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O Estágio Regional da Faculdade de Medicina da UFJF

Resumo:

Apresenta-se a experiência da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora com o Estágio Regional. Apontam-se as atividades desenvolvidas pelos alunos, bem como os recursos disponíveis e as repercussões positivas alcançadas. Incluem-se sugestões para o continuo aperfeiçoamento do mesmo.

Palavras-chave:
Ensino médico; Estágio em Medicina; Integração regional

Summary:

The author presents the Regional Internship of the Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora. The students' activities, the available resources and its good receptivity and goals are showed. At last, suggestions are made to improve it.

Keywords:
Medical teaching; Medical internship; Regional integration

INTRODUÇÃO

O Curso Médico exige uma ênfase considerável no desenvolvimento de habilidades. Ao lado da fundamentação teórica, é essencial que os médicos em formação recebam treinamento prático que os adestre para o exercício da profissão (Flexner11. FLEXNER, A. Medical education: a compara tive study. New York: MacMillan, 1925.). Ao mesmo tempo, é preferencialmente no desempenho de atividades supervisionadas que se burilam comportamentos e atitudes, ensejando a formação integral do aluno.

Estes princípios levaram a que se reservasse a etapa final do curso para o que se convencionou chamar de "Internato". Independentemente das aulas práticas e demais treinamentos oferecidos no decorrer dos períodos letivos, tornou-se obrigatório este ciclo eminentemente prático, com dedicação intensiva, visando consolidar a formação profissional (Rosa22. ROSA, A. R. Internato: atualidade e perspectivas. R. Bras. Educ. Méd., v. 9, n. 1, p. 30-36, 1985.; Marcondes33. ___ . Ciclo básico/ ciclo clínico/internato - como integrá-los. Ponto e Vírgula, Boletim Cedem/FMUSP, n.36, p. 5-6, 1996a.). No Brasil, isto é norma desde outubro de 1969, por força da Resolução n° 8 do Conselho Federal de Educação.

Logo foi visto que era inapropriado limitar esse treinamento ao hospital tradicional. Este, por mais completo e bem equipado, não é capaz de abarcar todas as múltiplas ações envolvidas na promoção da saúde. Assim, mostrou-se de todo desejável oferecer aos alunos acesso a outras instituições prestadoras de serviços médicos, em seus diferentes níveis de complexidade. Isto porque é indispensável a eles o contato com a realidade da assistência à população. Desde então, tomou-se comum a inclusão de experiências em centros de saúde, postos e unidades básicas, tanto da região urbana como da zona rural (Barbosa44. BARBOSA, F. S. Educação médica em programas de extensão. R. Bras. Educ. Méd ., v. 2, n. 1, p. 9-16, 1978.; Bastos55. BASTOS, N. C. B. A Medicina da comunidade. R. Bras. Educ. Méd ., Supl. n. 1, p. 51-66, 1978.).

No Brasil, é bem conhecido o programa pioneiro e arrojado que partiu de Belo Horizonte, por meio da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, alcançando todo o norte do Estado (Campos & Magro Filho66. CAMPOS, F. E.; MAGRO FILHO, J. B. Internato rural. R. Bras. Educ. Méd ., v. 3, n. 1, p. 31-46, 1979.). Por seu turno, a Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora tem acompanhado de perto todo esse movimento e podemos dizer que tem inovado em vários aspectos. Experiências assim, além de contribuir positivamente na formação acadêmica, têm servido para aprofundar os vínculos da Universidade com a região onde se encontra inserida. É o que veremos a seguir.

ESTÁGIO CURRICULAR

O estágio curricular na Faculdade de Medicina da UFJF foi instituído como obrigatório, no sexto ano do curso médico, em janeiro de 1969. Portanto, ele antecede a Resolução do CFE, seguindo a tendência que já se delineava.

Tem-se preferido substituir o termo Internato, usando exclusivamente no meio médico e adequado apenas quando o campo de trabalho é uma instituição única, geralmente hospitalar. Notou-se mesmo que aquela expressão dificulta o entendimento quando no contato com profissionais de outras áreas acadêmicas.

Inicialmente, a Universidade não dispunha de serviços assistenciais próprios. Valeu-se, então, de convênios para que os alunos tivessem acesso aos serviços médicos. Estes envolveram as seguintes instituições:

  • Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, que cedia o antigo Sanatório Dr. Villaça, onde foram instaladas enfermarias de Clínica Médica, Cirurgia, Ginecologia e Pediatria;

  • Hospital Estadual Souza Aguiar, no Rio de Janeiro, que recebeu parte dos alunos nos anos de 1969 e 1970. Foram usados, ainda, naquela cidade, a Maternidade Escola Fernandez Filgueiras e o Hospital da Lagoa;

  • Maternidade Terezinha de Jesus, em Juiz de Fora, para o ensino de Obstetrícia;

  • Associação das Damas Protetoras da Infância, também em Juiz de Fora, para o ensino de Puericultura. Já começava aqui o uso de um serviço ambulatorial da comunidade, visan­do ao ensino de métodos educacionais e preventivos.

O Estágio Curricular, então chamado "Internato", respeitava as quatro áreas tradicionais que compõem a prática médica: Clínica Médica, Cirurgia, Pediatria/Puericultura e Ginecologia/Obstetrícia.

Logo sentiu-se a necessidade de contar com serviços próprios, o que não tardou. Houve, então, uma breve passagem pelo prédio que servira à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, onde funcionaram alguns ambulatórios e enfermarias. Porém, já em 1971; instalava-se o Hospital-Escola, como se chamava à época, nas dependências adaptadas em que se encontra até hoje. Para isso, foram transferidos laboratórios e disciplinas básicas que compunham a Faculdade de Medicina para o recém-construído campus universitário e desligava-se todo vínculo com a Santa Casa de Misericórdia. Vale registrar que, nesse tempo de grande ebulição vivido pela Universidade, dois médicos ocupavam cargos-chave na administração: o Prof. Gilson Salomão, na Reitoria, e o Prof. José Raphael de Souza Júnior, na Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários.

O Estágio Curricular veio experimentar mudança significativa em 1980, quando às quatro áreas tradicionais foi acrescentada a de Medicina Comunitária. O último ano do Curso Médico passou a oferecer a todos os alunos estágios em rodízio conforme as seguintes áreas: Clínica Médica, Cirurgia, Pediatria/Puericultura, Gineco/Obstetrícia e Medicina Comunitária.

Nesta nova área de estágio, os alunos passaram a ser distribuídos por seis Postos de Saúde, ligados a Centros Comunitários em bairros da cidade de Juiz de Fora. Em todos havia participação direta nos trabalhos preventivos e assistenciais oferecidos pela Secretaria Municipal da Saúde, com o acompanhamento constante de professores da Faculdade de Medicina. Notou-se, então, que o ganho no aprendizado era sempre muito grande, reforçado pelo contato imediato com a realidade de vida da população.

O mérito dessa iniciativa, que ainda não foi seguida por muitas escolas médicas, deve-se principalmente à visão e ao entusiasmo do Prof. José Gothardo Granato, que, recém-chegado da Alemanha, onde completara pós-graduação em Pediatria Social, foi integrado ao Departamento de Medicina Preventiva e Social.

Essa experiência continua frutífera, acompanhando agora a priorização que a Secretaria Municipal de Saúde vem dando à introdução da Medicina da Família. Assim, o Estágio de Medicina Comunitária foi redimensionado, passando a ser cumprido naqueles bairros onde esse novo trabalho já se encontra em execução.

ESTÁGIO REGIONAL

O mais recente avanço verificou-se em 1992, quando as cidades próximas passaram a merecer atenção por parte da Faculdade de Medicina. É verdade que o Hospital Universitário sempre prestou serviços à região, desde o tempo em que era referência para as ações de saúde do então denominado Funrural. Incursões pioneiras também foram realizadas, em mutirões de fim de semana, no que se denominava "volantes", sob a iniciativa do Prof. José Carlos de Oliveira Teixeira. Mas agora o trabalho ganhou regularidade e sistematização.

Juiz de Fora é a cidade polo da região do Estado de Minas Gerais conhecida corno Zona da Mata. Lança também sua influência pela Região das Vertantes, alcançando amplo território. Seus recursos médico-assistenciais são usados pela população num movimento que a Faculdade de Medicina procura agora inverter. Interessando-se pela problemática vivida por quantos ali convivem, busca-se uma atuação indo diretamente às comunidades, num compromisso responsável com a sociedade.

Mais urna vez, deve-se muito ao trabalho do Prof. José Gothardo Granato, que por anos integrou a Comissão de Extensão criada junto à Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Extensão. Dele partiram os primeiros contatos com autorida­des médicas e políticas de cidades vizinhas, abrindo as portas para a viabilização do Estágio Regional (Granato77. GRANATO, J. G. Internato regional de medicina comunitária. Faculdade de Medicina da UFJF /Depart. Med. Preventiva e Social. Projeto de Extensão, 1995.).

Desde então, os alunos passaram a cumprir mais um rodízio nas já exíguas 48 semanas de estágio curricular. Um pouco do espaço foi conseguido com a supressão do estágio de Puericultura, suprindo-se seu conteúdo nos rodízios de Medicina Comunitária e no próprio Estágio Regional. Assim, o último ano do curso médico passou a incluir três etapas de oito semanas, em um semestre, e quatro etapas de seis semanas, em outro semestre. Eis a distribuição vigente:

  • Clínica Médica - Cirurgia - Estágio Regional;

  • Pediatria - Ginecologia - Obstetrícia - Med. Comunitária (Medicina de Família).

O Estágio Regional está, dessa forma, inserido como parte das atividades obrigatórias da formação acadêmica, sendo cumprido num período de oito semanas, em seis rodízios durante o ano. Nesse período, os alunos cumprem atividades em tempo integral e são estimulados a permanecer a maior parte do tempo junto às comunidades. Atualmente, o estágio está sendo cumprido em quatorze cidades distribuídas num raio de aproximadamente duzentos quilômetros de distância a partir de Juiz de Fora.

As atividades desenvolvidas estão voltadas prioritariamente às ações de Atenção Primária à Saúde, tanto no perímetro urbano dos municípios corno na zona rural. Isto implica uma atuação dos acadêmicos junto a colégios, creches, associações de moradores, igrejas, grupos de jovens, bem corno nos ambulatórios e unidades de saúde disponíveis. As ações mais frequentes incluem:

  • Palestras sobre higiene e saúde;

  • Campanhas de vacinação;

  • Participação em grupos de pacientes e familiares;

  • Exames preventivos;

  • Encaminhamentos a recursos hierarquicamente adequados.

O Estágio Regional é oficializado mediante solicitação de convênio pela Prefeitura da cidade interessada à Universidade Federal de Juiz de Fora, por intermédio da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Extensão. Nesse instrumento, a ad­ministração municipal compromete-se a oferecer os seguintes recursos:

  • Médico contratado pelo município, que é o responsável técnico e legal por todas as ações desenvolvidas;

  • Moradia adequada e alimentação para os estagiários;

  • Seguro contra acidentes pessoais para os estagiários;

  • Bolsa de ajuda/manutenção de um salário mínimo para cada estagiário;

  • Verba de apoio operacional de um salário mínimo mensal.

A supervisão acadêmica é feita por uma equipe de professores da Faculdade de Medicina, de diferentes Departamentos, vinculados ao Coordenador do Estágio Regional, que, por sua vez, é membro da Comissão Organizadora do Estágio (COE). Esses professores realizam visitas regulares aos municípios conveniados, reunindo-se com os alunos, discutindo dificuldades técnicas e operacionais, verificando in loco o trabalho que está sendo desenvolvido. Essas ocasiões propiciam, ainda, contato com as autoridades médicas e políticas, além de ensejar a ausculta direta à população que convive com os alunos. Os mesmos professores permanecem disponíveis, podendo ser acessados por telefone ou diretamente nos fins de semana, para dirimir dúvidas, oferecer material de estudo, sugerir soluções e encaminhamentos.

O Hospital Universitário funciona como retaguarda ao tra­balho de campo, oferecendo exames anátomo-patológicos e laboratoriais mais sofisticados, consultas com especialistas e leitos para eventuais internações.

Tem-se hoje a experiência como bem-sucedida, constituindo parte fundamental da formação profissional do médico. As resistências e questionamentos iniciais têm sido progressivamente superados, diante dos depoimentos entusiasmados de quantos dela participam. Os alunos retornam do estágio satisfeitos por terem sido capazes de muito mais do que imaginavam, sensíveis à realidade médico-sanitária e perguntando por seu papel social. As comunidades beneficiadas, por sua vez, sentem-se valorizadas pela presença dos universitários, desdobram­se em atenções e insistem sempre na permanência dos mesmos. Tudo isso indica que o caminho é acertado.

Para sua consolidação, consideramos fundamental o caráter institucional que o programa tomou, sobretudo depois da redefinição da política de extensão universitária, traçada pela atual administração da UFJF. Assim é que o Estágio Regional está vinculado ao Programa UFJF /Prefeituras da Zona da Mata, Subprograma Saúde, que engloba todas as iniciativas de parceria entre as unidades universitárias e as cidades da região. Isso permite, inclusive, maior aporte de recursos e ampliação do alcance do trabalho, já que está inserido num conjunto amplo de ações, visando ao desenvolvimento e à melhoria das condições de vida na zona de influência da Universidade. Esse fato tem atraído o interesse e a participação de outros setores da sociedade e órgãos públicos, como a Diretoria Regional de Saúde, ligada à Secretaria Estadual da Saúde, que passa agora a integrar-se às atividades em curso.

Nem tudo, porém, pode ser considerado definitivo. A própria novidade da experiência exige constante atenção para que se processem os ajustes e correções sempre necessários. Espera-se também que não haja acomodação com o sucesso inicial, mas que se promovam aprimoramentos. Nesse sentido, algumas sugestões parecem pertinentes:

  1. Os alunos poderão ser mais bem preparados para o que vão vivenciar no Estágio Regional. Informações mais precisas esclarecerão sobre o que lhes cabe fazer, as características das localidades onde atuarão, o trabalho já em andamento e que deverão continuar, dificuldades que estão sendo enfrentadas, etc. Isso poderá ser feito de forma intensiva durante a semana ou no fim de semana que antecede a ida ao campo, de preferência com a presença dos estagiários que estiverem retornando das atividades.

  2. Alguns conhecimentos precisam ser supridos previamente, para que o trabalho seja desenvolvido com maior embasamento científico. Aspectos relacionados a higiene, nutrição, desenvolvimento da criança e do adolescente, saúde materno-infantil, prevenção e controle de doenças infecto-contagiosas, características da população da terceira idade, entre outros, deverão ser incluídos e/ou reforçados no programa das disciplinas curriculares (Araújo88. ARAÚJO, J. G. Assistência materno-infantil no meio rural. R. Bras. Educ. Méd ., v. 5, n. 1, p. 42-52, 1981.; Bordin99. BORDIN, R. Estágio de medicina comunitária em área rural. R. Bras. Educ. Méd ., v. 11 n. 2, p. 48-52, 1987.; Saadeh1010. SAADEH, A. Internato em medicina: estudo da interação estudante-paciente. FMUSP, 1995. (Dissertação de Mestrado).). Outra opção seria ministrar esses conteúdos em cursos extracurriculares ou seminários intensivos.

  3. Os médicos e outros profissionais das unidades de saúde envolvidas logo requererão melhor capacitação, o que é de todo desejável. A qualidade do Estágio depende, em muito, do nível técnico dos trabalhos preventivos e assistenciais que estejam sendo implementados em cada localidade. Assim, a equipe de coordenação da Faculdade de Medicina não poderá descuidar dessa demanda.

  4. O grupo de professores supervisores deverá estar aberto para a inclusão de outros, com o objetivo de agregar aqueles cuja capacitação possa suprir lacunas e atender às necessidades do trabalho. Se necessário, poderão ser buscados cursos de atualização e ampliação da formação médica tradicional.

  5. Deve ser incentivada a inserção de outros cursos da Universidade no trabalho que está sendo desenvolvido, o que ampliará o aprendizado dos alunos de Medicina. O convívio interdisciplinar trará novos enfoques sobre os problemas e necessidades da população, reunindo contribuições oriundas de diferentes saberes, com benefícios para a comunidade assistida e enriquecimento de todos os envolvidos.

  6. Em se concretizando a reforma do currículo do Curso Médico, seria conveniente abrir mais um semestre para o tempo de estágio. Assim, o Estágio Regional poderia ser oferecido aos alunos do 10° período, longe das preocupações que se avolumam ao aproximar-se a formatura (Marcondes1111. MARCONDES, E. Os Sete pecados capitais do currículo de graduação médica. Ponto e Vírgula, Boletim Cedem/FMUSP , n.30, p. 4-7, 1994.),(1212. ____. Introdução ao currículo médico. Cedem/FMUSP, Apostila de aula, 1996b.).

  7. Os objetivos do Estágio Regional precisam estar muito claros e ser mantidos a todo custo, para que ele não se transforme em atividade meramente assistencialista. Para isso, o marco ideológico que permeia o trabalho precisa ser explicitado, promovendo-se discussão ampla sobre o mesmo, em constante questionamento e abertura a novos enfoques.

CONCLUSÃO

Na Faculdade de Medicina da UFJF, o terceiro ciclo do curso tem sido muito dinâmico. Enquanto os ciclos básico e clínico mantêm padrões estáticos, com as mesmas disciplinas e distribuição de períodos vigentes há aproximadamente 25 anos, o Estágio tem evoluído, experimentando mudanças e incorporando novos conceitos de ensino médico. A existência da Comissão Organizadora do Estágio - COE, com relativa autonomia, é, provavelmente, um dos fatores determinantes desse desempenho diferenciado.

Outros fatores importantes são, sem dúvida, o idealismo e a tenacidade dos professores que se dedicam a essa tarefa. Entretanto, é preciso que esse voluntarismo não ofusque a institucionalização dos programas. A vinculação dos mesmos aos objetivos e metas buscados pela Universidade como um todo, além de aumentar o aporte de recursos e permitir articulações com outras áreas acadêmicas, é a garantia de continuidade e ampliação do que está sendo feito.

AGRADECIMENTOS

Ao Prof. Joaquim Ferreira de Souza, preceptor e ex-coordenador do Estágio Regional, que forneceu os dados para a realização deste trabalho; e ao Prof. José Carlos Oliveira Teixeira, atual Coordenador do Estágio Regional da Faculdade de Medicina da UFJF.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  • 1
    FLEXNER, A. Medical education: a compara tive study. New York: MacMillan, 1925.
  • 2
    ROSA, A. R. Internato: atualidade e perspectivas. R. Bras. Educ. Méd., v. 9, n. 1, p. 30-36, 1985.
  • 3
    ___ . Ciclo básico/ ciclo clínico/internato - como integrá-los. Ponto e Vírgula, Boletim Cedem/FMUSP, n.36, p. 5-6, 1996a.
  • 4
    BARBOSA, F. S. Educação médica em programas de extensão. R. Bras. Educ. Méd ., v. 2, n. 1, p. 9-16, 1978.
  • 5
    BASTOS, N. C. B. A Medicina da comunidade. R. Bras. Educ. Méd ., Supl. n. 1, p. 51-66, 1978.
  • 6
    CAMPOS, F. E.; MAGRO FILHO, J. B. Internato rural. R. Bras. Educ. Méd ., v. 3, n. 1, p. 31-46, 1979.
  • 7
    GRANATO, J. G. Internato regional de medicina comunitária. Faculdade de Medicina da UFJF /Depart. Med. Preventiva e Social. Projeto de Extensão, 1995.
  • 8
    ARAÚJO, J. G. Assistência materno-infantil no meio rural. R. Bras. Educ. Méd ., v. 5, n. 1, p. 42-52, 1981.
  • 9
    BORDIN, R. Estágio de medicina comunitária em área rural. R. Bras. Educ. Méd ., v. 11 n. 2, p. 48-52, 1987.
  • 10
    SAADEH, A. Internato em medicina: estudo da interação estudante-paciente. FMUSP, 1995. (Dissertação de Mestrado).
  • 11
    MARCONDES, E. Os Sete pecados capitais do currículo de graduação médica. Ponto e Vírgula, Boletim Cedem/FMUSP , n.30, p. 4-7, 1994.
  • 12
    ____. Introdução ao currículo médico. Cedem/FMUSP, Apostila de aula, 1996b.
  • 1
    Trabalho apresentado à Disciplina Pedagogia Médica, oferecida pelo Centro de Desenvolvimento do Ensino Médico (Cedem) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, ministrado pela Profa. Maria Aparecida Basile, dentro do Programa de Pós-Graduação em Medicina.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    23 Set 2020
  • Data do Fascículo
    Jan-Apr 1998
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