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Universidade Federal Do Rio Grande Do Sul

TESES E DISSERTAÇÕES THESIS AND DISSERTATIONS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

TITULO: Anatomia foliar de espécies da subtribo Pleurothallidinae (Orchidaceae).

AUTOR: João Luiz Bernardi Ferreira

DATA: 8 de junho de 1992

LOCAL: Departamento de Botânica, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Paulo Luiz de Oliveira (orientador) - UFRGS

Jorge Ernesto de Araújo Mariath - UFRGS

Alfredo Elio Cocucci - Univ.Córdoba, Argentina

Jane Elizabeth Kraus - USP

RESUMO - Foram analisados vinte espécies epifíticas pertencentes à subtribo Pleurothallidinae (Orchidaceae), nativas do Rio Grande do Sul. Brasil: Pleurobotryum crepinianum (Cogn.) Hoehne, P. mantiquyranum (Barb. Rodr.) Hoehne. P. hatschbachii (Schltr.) Hoehne: Octomeria oxychela Barb. Rodr., O. umbonulata Schltr., O. sancti-angeli Krzl., Pleurothallis glumacea Lindl., P. hygrophila B. Rodr., P. saurocepliala Lodd., P. karlii Pabst, P. smithiana Lindl., P. luteola Ldl. P. aveniformis Hoehne, P. dryadum Schltr., P. saundersiana Rchb. f.,P. corticicola Schltr., P. rudolfii Pabst., Barbosella crassifolia (Edw.) Schltr., B. australis (Cogn.) Schltr., B. porschii (Krzl.) Schltr. Os seguintes aspectos da anatomia foliar foram examinados: características da cutícula, epiderme, mesofilo e sistema vascular. As cutículas são lisas (Pleurothallis saúdersiana, P. aveniformis, Octomeria spp. - face adaxial), onduladas (maioria das espécies), até papilosas (Pleurothallis smithiana - P. karlii; P. crepinianum - face adaxial). As folhas de todas as espécies são hipoestomáticas, com 3 a 7 células subsidiárias. Várias formas de hipoderme estão presentes: uma a três camadas de células; ausência ou não de cloroplastídios; intercaladas por idioblastos com reforços articulados; com células espessadas distribuídas regularmente. Três tipos de idioblastos no mesofilo: com reforços articulados nas paredes, com paredes anticlinais plicadas sem possuir reforços e idioblastos cristalíferos (ráfides - paralelas e não paralelas -, drusas, monocristais). Feixes vasculares em espiral (Pleurobotryum mantiquyranum, P. hatschbachii), em duas séries paralelas (P. crepinianum), em uma única série, posição mediana (maioria das espécies) e em uma série, posição abaxial (Octomeria spp). Unifacialidade no gênero Pleurobotryum ou tendência a esta em P. aveniformis. A conjugação de caracteres anatômicos é discutida ecológica e taxonomicamente.

TITULO: Obtenção de plântulas de Ilex paraguariensis St.Hil. (Aquifoliaceae) a partir de cultura in vitro de embriões.

AUTORA: Jarcilene S. de A. Cortez

DATA: 14 de setembro de 1992

LOCAL: Departamento de Botânica, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Alfredo Gui Ferreira (orientador) - UFRGS

Linda da S. Caldas - UNB

Helga Winge - UFRGS

Regina R. Termignoni - UFRGS

RESUMO - A erva-mate, Ilex paraguariensis St. Hil. (Aquifoliaceae) é de grande importância econômica na região sul do Brasil. A dormência das sementes, por imaturidade do embrião dificulta a expansão da cultura. Este trabalho teve por objetivos: obtenção de um protocolo de desenvolvimento in vitro com transferência de plântulas para o solo e testar diferentes formas de estocar os pirenos.. O meio básico para todas as fases de desenvolvimento in vitro do embrião foi LS (1,1/2 ou 1/4), suplemento com sacarose e caseína hidrolisada em diferentes concentrações, ágar (0,8 ou 0,4), carvão ativado (0,3%) e/ou NAA (0,1 ou lmg/ 1), se necessários. Incubaram-se as culturas em diferentes tempos de exposição à luz, com fotoperíodos de 12h. Usaram-se embriões de frutos brancos ou vermelhos, provenientes de diferentes árvores de Veranópolis e Venâncio Aires, RS. Comprovaram-se diferenças entre as médias dos embriões das diversas árvores e quanto à época de coleta, para amostras recém-coletadas e após cultivo in vitro. Observaram-se variações de respostas para a influência da luz no desenvolvimento do embrião. O meio líquido foi melhor que o sólido, na primeira fase de desenvolvimento, porém, para sobrevivência posterior, o uso de meio sólido, é melhor. Subcultivos reduziram a oxidação e favoreceram o enraizamento: caseína hidrolisada em alta concentração (20g/l) inibe o crescimento do embrião. O uso de sementes provenientes de frutos vermelhos, estocadas em pequenas quantidades em areia úmida na geladeira, foi o melhor tratamento de estocagem.

TITULO: Embriogênese somática e organogênese em Soja (Glycine max (L.) Merrill).

AUTORA: Eliane Romanato Santarém

DATA: 14 de setembro de 1992

LOCAL: Departamento de Botânica, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Alfredo Gui Ferreira (orientador) - UFRGS

Maria Helena Zanettini - UFRGS

Luis Carlos Federizzi - UFRGS

Maria Estefania Alves Áquila - UFRGS

RESUMO - Foram desenvolvidos protocolos de regeneração de plantas de soja(Glycine max(L.) Merrill), cultivares IAS-5, Ivorá e CEP-16 Timbó, via processos de embriogênese somática e organogênese in vitro. Embriões somáticos foram induzidos a partir de cotilédones imaturos de soja em meio MS suplementado com 3% de sacarose e submetidos a variadas concentrações de 2,4-D e NAA. A maturação dos embriões foi obtida em meio MS suplementado com 10% de sacarose, sem reguladores de crescimento e os embriões somáticos maduros foram cultivados em meio com baixa concentração de sacarose (1%) até a obtenção de plântulas. Para promover a indução de raízes, 1mg/l de IBA foi adicionado ao meio de conservação e múltiplas raízes foram obtidas. Plantas completas foram transferidas para solo e apresentaram desenvolvimento normal. A organogênese foi obtida a partir de nódulos cotiledonares excisados de sementes maduras de soja. Estes nódulos foram mantidos em meio B5 ou MS suplementados com 0,15mg/l BAP, 0,04mg/l de NAA e 3% de sacarose. As gemas adventícias induzidas em 4 semanas foram transferidas para fase de multiplicação, com redução da concentração de BAP e substituição de NAA por IBA. Aquelas gemas que desenvolveram parte aérea e raiz foram transferidas diretamente para meio de enraizamento, composto de sais e vitaminas de MS, 1,5% de sacarose e 1mg/l de IBA. As plântulas regeneradas foram aclimatadas em solo e mantidas em casa de vegetação até completar seu ciclo reprodutivo.

TITULO: Contribuição ao conhecimento das algas psâmicas de Praia Azul: considerações taxonômicas e ecológicas

AUTORA: Marinês Garcia Baptista

DATA: 14 de setembro de 1992

LOCAL: Departamento de Botânica, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Luis Rios de Moura Baptista (orientador) - UFRGS

Vera Lúcia M. Huzsar - Museu Nacional - UFRJ

Maria Luiza Porto - UFRGS

Iara Maria Franceschini - CNPq

RESUMO - A comunidade de algas microscópicas existente entre os grãos de areia na praia marinha de Praia Azul (Rio Grande do Sul, Brasil) foi estudada através de amostras coletadas mensalmente durante um ano. Foram encontradas 114 espécies, a maior parte de Bacillariophyta com duas rafes (73%). Cyanophyta, Dinophyta, Chlorophyta, Chrysophyta, Euglenophyta, Xanthophyta e Cryptophyta também estiveram representados. Dados referentes às dimensões e comentários sobre os aspectos morfológicos divergentes são apresentados para as diversas espécies, assim como ilustrações em microscopia óptica e eletrônica de varredura. A comunidade foi estudada também quantitativamente, tendo-se encontrado densidades entre 99 e 19.044.428 de indivíduos/cm3, embora na maior parte dos casos esta não ultrapassasse 100.000 indivíduos/cm3. Foram registrados alguns parâmetros ambientais: temperatura do ar, umidade do ar e do sedimento, pH, amónia, nitrato e nitrito, fósforo, sódio, e condutividade elétrica, os quais foram relacionados com abundância das espécies de algas. A comunidade embora apresente várias espécies em comum com outras floras do Brasil e de outros continentes, difere consideravelmente destas. Diversas espécies foram registradas como primeiras ocorrências para o Estado.

TITULO: Efeitos da água pesada (D2O) na germinação das sementes de Cosmos sulphureus Cav.

AUTOR: Fabian Borgheti

DATA: 29 de março de 1993

LOCAL Departamento de Botânica/Universidade Federal do Rio Grande do Sul

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Alfredo Gui Ferreira (orientador) - UFRGS

Luiz Fernando G. Laboriau (co-orientador)

José Antônio Peters - UFPEL

Walter Handro - USP

Maria Estefania Alves Áquila - UFRGS

RESUMO - O estudo dos efeitos da luz e da temperatura na germinação de aquênios de Cosmos sulphurus Cav. (Compositae) revela que, em sementes recém-colhidas, a germinação é fotoblástica positiva a 20ºC e afotoblástica a 30ºC. A energia de luz vermelha exigida para alta germinabilidade a 20ºC vai diminuindo com a estocagem dos aquênios secos ao ar e a exigência desaparece inteiramente ao fim de um ano. Ensaios de germinação de aquênios hidratados com soluções de cafeína e hidroxiureia demonstram que não há divisões celulares na semente germinante antes da emergência da radícula. A dependência de temperatura do fotoblastismo permitiu usar a germinação das sementes para localizar o efeito inibidor do óxiclo de deutério. A 20ºC a água pesada (99,8%) bloqueia completamente a germinação mesmo em regime de iluminação contínua com luz vermelha, enquanto em H2O nas mesmas condições, a germinabilidade é máxima. A 30ºC, sob luz vermelha contínua, as germinabilidades em 99,8% D2O e em H2O atingem ambas valores não significativamente distintos da faixa 65 a 70%. A água inibe pois a germinação dessa semente somente quando ela é fotoblástica, ou seja, a inibição da água pesada se exerce especificamente na fotoativação do fitocromo.

TITULO: Morfo-anatomia foliar de espécies do gênero Sophronitis Eldl. (Orchidaceae) ocorrentes no Rio Grande do Sul, Brasil.

AUTOR: Carlos Frederico N. Widholzer

DATA: 26 de abril de 1993

LOCAL Departamento de Botânica/Universidade Federal do Rio Grande do Sul

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Paulo Luiz Oliveira (orientador) - UFRGS

Jorge E. de Araújo Mariath - UFRGS

Jane Elizabeth Kraus - USP

Alfredo Elio Cocucci - Universidad Nacional de Córdoba - Argentina

RESUMO - O estudo apresenta a morfo-anatomia foliar de Sophronitis cernua e S. coccinea (Orchidaceae) ocorrentes no Rio Grande do Sul, Brasil. A morfologia externa e a anatomia das lâminas foliares e dos pecíolos são apresentadas em detalhe, enfatizando as estruturas epidérmicas, a cutícula e o clorenquima, discutindo suas implicações ecofisiológicas e taxonômicas. Particularmente em relação a cutícula e a parede celular epidérmica periclinal externa, e apresentada uma nova interpretação para as Orchidaceae. São descritas as células protuberantes que até o momento, eram interpretadas como pontuações das paredes das fibras, "protunding pits". São apresentadas algumas particularidades dos tricomas e dos estomatos que eventualmente, apresentam-se ligados através de projeções tubiformes das paredes anticlinais da células-guarda. Em razão da distribuição e de outras particularidades dos feixex vasculares, questiona-se a existência de uma lâmina foliar verdadeira ou de cladódios.

TITULO: Levantamento taxonômico de Cyperus L. subgen. Anosporum (Nees) Clarke (Cyperaceae) no Rio Grande do Sul.

AUTORA: Ana Cláudia Araújo

DATA: 31 de maio de 1993

LOCAL Departamento de Botânica/Universidade Federal do Rio Grande do Sul

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Hilda Maria Longhi-Wagner (orientadora) - UFRGS

Ilsi Iob Boldrini - UFRGS

Ana Maria Giulietti - USP

Wayt W. Thomas - New York Botanical Garden, USA

RESUMO - O trabalho apresenta um levantamento taxonômico das espécies do gênero Cyperus subgen. Anosporum (Nees) Clarke (Cyperaceae-Cypereae) no Rio Grande do Sul, Brasil. Com base na revisão da literatura e de herbários, coletas e observação das populações no campo, utilizando-se dados morfológicos, da anatomia foliar e da superfície do fruto em SEM, foram reconhecidos 14 taxa, 11 espécies e 3 variedades. São fornecidas chaves analíticas para as espécies e variedades, descrições e ilustrações, além de dados de distribuição geográfica, habitat e fenologia.

TITULO: Revisão taxonômica das espécies sul-rio-grandenses de Paspalum L. (grupo Notata) Poaceae-Paniceae, com ênfase na análise da variação intraespecífica de Paspalum notatum Flügge.

AUTORA: Thais S. do Canto-Dorow

DATA: 3 de maio de 1993

LOCAL Departamento de Botânica/Universidade Federal do Rio Grande do Sul

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Hilda Maria Longhi-Wagner (orientadora) - UFRGS

José J. M. Walls (co-orientador) - CENARGEN/DF

Ilsi Iob Boldrini - UFRGS

Camilo Quarin - Instituto de Botânica, Corrientes, Argentina

Ismar Leal Barreto - UFSM

RESUMO - Este trabalho constitui-se em uma revisão taxonômica das espécies sul-rio-grandenses de Paspalum (grupo Notata) Poaceae-Paniceae, com ênfase na análise da variação intraespecífica de Paspalum notatum Fliigge. Com base na bibliografia, coleta, revisão de herbários e observação das populações no campo, foi confirmada a ocorrência de 7 espécies e constatada a ocorrência de outras duas, ainda inéditas. Dentre estas, P. notatum foi analisada por Taxonomia Numérica, resultando na aceitação de P. notatum var. saurae e de mais quatro tipos morfológicos, aqui tratados como biótipos. O trabalho inclui chaves analíticas para as nove espécies e para os biótipos de P. notatum. bem como descrições e ilustrações dos mesmos. Também fornece dados sobre habitat, número cromossômico, modo de reprodução, fenologia e distribuição geográfica de cada táxon estudado.

TITULO: Diatomáceas (Bacillariophyceae) da Reserva Biológica de Poço das Antas, município de Silva Jardim, Rio de Janeiro, Brasil.

AUTOR: José Carlos Fernandes da Costa

DATA: 12 de julho de 1993

LOCAL Departamento de Botânica/Universidade Federal do Rio Grande do Sul

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Luis Rios de Moura Baptista (orientador) - UFRGS

Maria Luisa Lorscheitter - UFRGS

Carlos Eduardo de Matos Bicudo - IBt/SP

Hermes Moreira Filho - UFPR

RESUMO - O presente trabalho consiste na análise taxonômica de diatomáceas da Reserva Biológica de Poço das Antas, município de Silva Jardim, estado do Rio de Janeiro, Brasil, tendo sido amostrados 13 pontos de coleta e realizadas 11 expedições entre novembro de 1989 e dezembro de 1990. Da análise de 34 lâminas resultou o registro de 191 táxons de diatomáceas, onde cada um é apresentado seguido de sua obra original, do basônimo, se houver, e de sua obra original, da literatura utilizada na determinação, da variação morfométrica da população analisada e, se necessário, de comentários. São propostas quatro sinonimizações e uma combinação nova - Frustulia crassinervia (Brébisson ex Wm. Smith) Costa, além de ser apresentada uma nova espécie para a ciência - Pinnularia leonthopithecus-rosalia Costa. Dos táxons constatados, nove são determinados somente até gênero e quatro em variedades que não a típica, estando representados 26 gêneros pertencentes a 11 famílias. Os gêneros Navicula, Eunotia e Pinnularia e a família Naviculaceae predominaram quanto ao número de táxons. Fazem parte desta obra 22 chaves dicotômicas que, conforme o caso, levam a espécies, gêneros ou ordens da classe Bacillariophyceae. São apresentados, ainda, um glossário, uma tabela, mapas, pranchas e ilustrações.

TÍTULO: Efeitos do óxido de deutério (D2O) na abertura do gancho plumunar de Phaseolus vulgaris L.

AUTORA: Tânia Sales da Silveira

DATA: 12 de junho de 1993

LOCAL: Departamento de Botânica/Universidade Federal do Rio Grande do Sul

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Alfredo Gui Ferreira (orientador) - UFRGS

Luiz Fernando G. Laboriau (co-orientador) - UnB

Atelene Normann Kampf - UFRGS

Miguel Guerra - UFSC

José Tarquínio Prisco - UFCE

RESUMO - Este trabalho teve o objetivo de verificar os efeitos do óxido de deutério (D2O) na abertura do ganho plumular de Phaseolus vulgaris L., como forma de interação entre o D2O e o fitocromo. Foram utilizados ganchos plumulares isolados de plântulas estioladas de feijão, de 3 cultivares, desenvolvidos por 6 dias a 25ºC. Os tratamentos básicos foram: a) irradiação com luz vermelha por 2,78h (2h46min48s) seguida de escuro por 17,22h; b) controle no escuro por 20h. Os ganchos foram dispostos verticalmente em tubos plásticos preenchidos com H2O ou D2O. Os ângulos de contigência das respectivas curvaturas dos ganchos foram medidos com transferidor a partir de fotografias de silhuetas ("shadowgraphs"), com precisão de 0,5 graus. O coeficiente de variabilidade foi alto nas três cultivares, com a maioria das variâncias heterogêneas, razão por que na análise estatística empregaram-se testes não-paramétricos. A D2O inibiu o efeito da irradiação com luz vermelha, tanto quando ela é dada durante a irradiação, como no período subseqüente de escuro. Esse efeito decresceu quando houve diminuição da concentração até desaparecer a D2O 25%. Ficou comprovado que a D2O suprime o efeito fisiológico da luz vermelha de promover a abertura dos ganchos, e esse resultado foi interpretado como sendo devido ao bloqueio das transconformações de que resulta a ativação do fitocromo (Pfr), e da volta desse pigmento à forma inativa. (Pr).

TÍTULO: O gênero Bothriochloa Kuntze (Poaceae - Andropogoneae) no Brasil.

AUTORA: Marene Machado Marchi

DATA: 12 de julho de 1993

LOCAL: Departamento de Botânica/Universidade Federal do Rio Grande do Sul

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Hilda Maria Longhi-Wagner (orientadora) - UFRGS

Ilsi Iob Boldrini - UFRGS

Alasdair Burman - IBt/SP

Primavera Izaguirre de Aitucio - Universidad de la Republica del Uruguay

RESUMO - Foi feito o levantamento taxonômico das espécies do gênero Bothriochioa Kuntze (Poaceae - Andropogoneae) presentes no Brasil. São fornecidas descrições, ilustrações e chaves analíticas para os 14 táxons encontrados, bem como dados de distribuição geográfica, habitat e fenologia. Três novas espécies para a Ciência estão sendo propostas, Bothriochloa eurylemma, B. meridionalis e B. velutina. É proposta a sinonimização de Andropogon pertusus var. capensis Hackel e A. pertusus vai-, insculptus subvar. trifoveolatus Hackel sob B. insculpta var. insculpta, bem como a nova combinação B. laguroides var. torreyana (Steudel) M. Marchi & Longhi-Wagner. Bothriochloa ischaemum (L.) Keng, B. longipaniculata (Gould) Allred & Gould e B. pertusa (L.) A. Camus constituem-se em novas citações para o Brasil.

TÍTULO: Estudo fitossociológico da mata de restinga no Balneário Rondinha Velha, Arroio do Sal, Rio Grande do Sul

AUTORA: Maria Gorete Rossoni

DATA: 8 de setembro de 1993

LOCAL: Departamento de Botânica/Universidade Federal do Rio Grande do Sul

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Luiz de Moura Baptista (orientador) - UFRGS

Jorge Luiz Waechter - UFRGS

Paulo Luiz de Oliveira - UFRGS

Fernando Roberto Martins - UNICAMP

RESUMO - O estudo fitossociológico foi realizado em mata arenosa, localizada no Balneário Rondinha Velha, município de Arroio do Sal, no norte da planície costeira do Rio Grande do Sul, Brasil. A região estudada compreende uma área de 2,6ha. Para amostragem das espécies, utilizou-se o Método dos Quadrantes Centrados em um ponto. Em 100 pontos, obteve-se 47 espécies, para o componente arbóreo (DAP >= 5cm) e 46 espécies para o componente arbustivo (DAP < 5cm). Para cada espécie amostrada, estimou-se parâmetros de densidade, freqüência, dominância relativa, altura, índice do valor de cobertura e índice do valor de importância. Utilizou-se índices de similaridades para comparar esta comunidade com outra de restinga. No componente arbóreo destaca-se Psidium catlieianum como a espécie mais importante, seguindo-a Guapira opposita e Sebastiania cominersoniana. O índice de diversidade de Shannon obtido para este componente é 3,08 nat/ind. No componente arbustivo destaca-se Guapira opposita com maior índice do valor de importância, seguindo-a Sebastiania commersoniana e Maytenus cassineformis. O índice de diversidade obtido para este componente é 3,24 nat/ind. Dados climáticos, geomorfológicos e edáficos da região completam o trabalho.

TÍTULO: Contribuição ao estudo biossistemático de espécies do gênero Xylaria Hill ex Schrank (Xylariaceae - Ascomycotina) para o Rio Grande do Sul, Brasil.

AUTORA: Maria Sirlei Hamme

DATA: 8 de setembro de 1993

LOCAL: Departamento de Botânica/Universidade Federal do Rio Grande do Sul

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Rosa Trinidad Guerrero (orientadora)

Eny Correa Vianna - UFRGS

Clarice Loguercio Leite - UFSC

Lina Bettucci - Universidad de la Republica Oriental del Uruguay

RESUMO - No estudo biossistemático de espécies do gênero Xylaria Hill ex Schrank (Xylariaceae - Ascomycotina) para o Rio Grande do Sul, Brasil, foram analisadas 87 isolados polispóricos, através do sistema de Nobles. Com base nas características de cultura, associadas aos aspectos morfológicos do estroma, foram delimitados 23 taxa. Xylaria montagnei e X pseudoapiculata são espécies novas para a ciência. X. holmbergii Speg. é citação nova para o Rio Grande do Sul. São apresentadas descrições, observações e ilustrações de todas as espécies estudadas, assim como chaves para a identificação dos taxa descritos.

TÍTULO: Regeneração de plantas de soja (Glycine max (L.) Merrill) via organogênese direta.

AUTORA: Gládis Cleci Hermes Thomé

DATA: 9 de novembro de 1993

LOCAL: Departamento de Botânica/Universidade Federal do Rio Grande do Sul

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Alfredo Gui Ferreira (orientador) - UFRGS

Lúcia Rebello Dillemburg - UFRGS

Maria Helena B. Zanettini - UFRGS

Ana Maria Viana - UFSC

RESUMO - Este trabalho teve por objetivo desenvolver um protocolo de regeneração "in vitro" de plantas completas de soja, via organogênese direta. Foi testada a influência do genótipo, meios de cultura e regimes de luz sobre a indução de gemas adventícias. Foram utilizados como explantes, nós cotiledonares de plântulas de 7 dias das cultivares IAS5, BR4 e BRAGG. Com a CV IAS5 testou-se também, o efeito da adição de BA ao meio de germinação. O protocolo constou de 4 fases: Fase 1 - indução de gemas adventícias, usando os meios MS OU B5, em presença ou ausência de luz. Fase 2 - Multiplicação de gemas, na qual todas as culturas foram mantidas na luz bem como nas fases subseqüentes. A fase 3 - Desenvolvimento de parte aérea, constou de meio único (1/2ms) acrescido de Knoz. Fase 4 - Enraizamento, onde partes aéreas com 2-4 cm foram transferidas para meio contendo IBA e carvão ativado. A indução de gemas foi favorecida pela presença de luz na fase 1 e a CV IAS5 apresentou potencial morfogênico superior as demais cultivares testadas. As plantas obtidas, transferidas para o campo, floresceram e frutificaram normalmente. Verificou-se, também, através de cortes histológicos, o local de formação e tecido de origem das gemas adventícias. Observou-se que a indução de gemas ocorreu apenas na região adjacente às gemas axilares, sugerindo a sua possível influência na neoformação das gemas adventícias.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    10 Jun 2011
  • Data do Fascículo
    Dez 1994
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