Neste trabalho, procedo a uma análise das identidades de raiz sexual, étnica e cultural, à luz do processo histórico que as pretendeu suprimir — aliás sem êxito, como agora se verifica. A propósito, refiro-me às contestações romântica e marxista do reducionismo operado pela modernidade na sua versão hegemônica. Preocupo-me, em especial, com a questão da identidade da cultura portuguesa e proponho uma hipótese de trabalho sobre a sua caracterização.
modernidade; subjetividade; identidade; cultura; cultura de fronteira; Portugal; semiperiferia