Baseado em um estudo de caso, este artigo trata do processo de mudança e da construção dos diferentes contextos sociais e os respectivos significados da infância e da escola para um grupo de antigos colonos da cafeicultura fluminense, atualmente beneficiário de um assentamento rural na região serrana do estado. Considerando o desenvolvimento histórico e social do colonato e a progressiva desconstrução das relações que o constituíam, são analisadas as condições vividas pelas crianças de diferentes gerações, com ênfase especial nas mudanças operadas no papel desempenhado e no significado da escola para este grupo, e suas implicações para a vida cotidiana das crianças e para as próprias representações sobre a infância.
Colonato; Reforma agrária; Infância; Escolarização