Estudo de corte transversal que objetivou investigar a qualidade de vida, a autoestima e a autoimagem dos dependentes químicos do Instituto São José, São José (SC). A amostra por acessibilidade foi composta de 100 pacientes do sexo masculino com média de idade de 43,0 ± 10,7 anos, que estudaram 8,4 ± 3,7 anos, sendo 48% casados, estando internados ou em tratamento por um período mínimo de sete dias. Os dependentes químicos quando não internados moram com esposas e filhos (23%), são casados (48%), empregados (72%); fazem parte do estrado B (58%); já fizeram algo que se arrependem em suas vidas (57%) e percebem a saúde como boa (57%). Quanto à qualidade de vida, o domínio ambiental obteve o maior escore (65%) e o psicológico o menor (58%). Todos os pacientes tomavam medicamentos e possuíam autoestima e a autoimagem baixas (77% e 96% respectivamente). Observou-se, por meio de regressão logística, a ausência de interferência da qualidade de vida sobre a autoestima e a autoimagem dos dependentes químicos. A qualidade de vida positiva não interferiu para mudanças na baixa autoestima e autoimagem dos dependentes químicos.
Qualidade de vida; Usuários de drogas; Saúde