Resumo
No contexto da inovação, é atribuída especial importância aos Knowledge-Intensive Bussines Services (Kibs), que se constituem em um grupo de empresas que atua na oferta de soluções baseadas em conhecimentos técnicos para outras empresas. Além da presença dessas empresas no território se constituir em um indicativo de diversidade setorial e de dinamismo econômico, os serviços prestados pelas Kibs são considerados parte fundamental do processo de inovação. Nessa perspectiva, o presente trabalho tem como objetivo identificar a presença e a evolução do setor Kibs, no período de 2016 a 2020, nas nove regiões metropolitanas do Estado de São Paulo. Como resultado, evidenciou-se a dinâmica diferenciada desse grupo de empresas presentes nas regiões metropolitanas objeto da análise.
serviços empresariais intensivos em conhecimento; inovação; regiões metropolitanas; desenvolvimento regional; indústria de serviços
Abstract
In the context of innovation, special importance is given to Knowledge-Intensive Business Services (Kibs), which is a group of companies that offer solutions based on technical knowledge to other companies. The presence of these companies in the territory indicates sectoral diversity and economic dynamism; in addition, the services provided by Kibs are considered a fundamental part of the innovation process. From this perspective, the present work aims to identify the presence and evolution of the Kibs sector, from 2016 to 2020, in the nine metropolitan regions of the State of São Paulo. The study showed the differentiated dynamics of this group of companies present in the metropolitan regions analyzed here.
knowledge-intensive business services; innovation; metropolitan regions; regional development; services firms
Introdução
A história das regiões metropolitanas no Brasil remonta aos anos 1970, quando estas foram instituídas pelo governo federal visando a alavancar o desenvolvimento do País. Assim, em 1973, foram criadas as primeiras regiões metropolitanas brasileiras: São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, Curitiba, Belém e Fortaleza. Em 1974, foi a vez da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Atualmente, o Brasil conta com 82 arranjos dessa natureza, sendo 74 regiões metropolitanas, cinco aglomerações urbanas e três regiões integradas de desenvolvimento.
Com a promulgação da Constituição Federal de 1988, a instituição de regiões metropolitanas, antes atribuição privativa do governo federal, passou a ser atribuição dos estados da federação. Após um período de relativa estabilidade, verifica-se, mais recentemente, um movimento de retomada de criação de regiões metropolitanas pelo País.
O Governo do Estado de São Paulo, por exemplo, passou a utilizar esse instrumento com maior ênfase a partir de 2011, visando ao estabelecimento de um novo arranjo político-institucional para o planejamento e a promoção do desenvolvimento regional-territorial. O referido Estado, de maior desenvolvimento relativo do Brasil, conta, atualmente, com nove regiões metropolitanas. A primeira delas (São Paulo) foi instituída em 1973, ainda sob a égide do governo federal, seguida pela Região Metropolitana da Baixada Santista, em 1996; pela Região Metropolitana de Campinas, em 2000; pela Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, em 2012; pela Região Metropolitana de Sorocaba, em 2014; pela Região Metropolitana de Ribeirão Preto, em 2016; e, mais recentemente, pela Região Metropolitana de São José do Rio Preto, de Piracicaba e de Jundiaí, todas em 2021. Atualmente, as regiões metropolitanas paulistas compreendem 36,5% dos municípios e 79,6% da população do estado de São Paulo.
O caráter inovador das empresas localizadas no estado de São Paulo está evidenciado pelas diversas edições da Pesquisa de Inovação conduzida (Pintec) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em sua última edição, referente ao período de 2015-2017, as empresas do estado de São Paulo foram as que mais inovaram no País, respondendo por 29,9% do total de empresas que implementaram inovações de produto e/ou processo, seguidas pelo Rio Grande do Sul, com 1,4% (IBGE, 2020).
Por sua vez, nesse contexto ou ambiente de inovação, assumem importância os serviços empresariais intensivos em conhecimento, mais conhecidos pelo acrônimo, em inglês, Kibs (Knowledge-Intensive Bussiness Services), que são um grupo de empresas que atuam na oferta de soluções baseadas em conhecimentos técnicos específicos para outras empresas. De maneira geral, Kibs fornecem informação e conhecimento para as empresas com as quais interagem, sendo um fator-chave nos processos inovativos delas.
Portanto, além de a presença dessa classe de empresas no território, segundo a literatura especializada, constituir-se em um indicativo de diversidade setorial e de dinamismo econômico, os serviços prestados pelas Kibs são considerados parte fundamental do processo de inovação para outras empresas.
Nessa perspectiva, este trabalho tem como finalidade identificar e caracterizar o setor de serviços empresariais intensivos em conhecimento (Kibs), em termos de número de estabelecimentos e nível de escolaridade dos seus empregados, em um recorte temporal de cinco anos (2016 a 2020), nas nove regiões metropolitanas do Estado de São Paulo.
Para cumprir com objetivo pretendido, o presente trabalho está estruturado em seis seções, sendo a primeira delas esta Introdução. Na segunda seção é apresentada uma breve definição acerca dos Serviços Empresariais Intensivos em Conhecimento (Kibs) e sua importância para a inovação. Na terceira seção é apresentado um breve histórico da instituição de regiões metropolitanas no Estado de São Paulo, contendo uma subseção que aborda a hierarquia e o nível de influência das cidades-sedes das regiões metropolitanas do Estado de São Paulo. A quarta seção descreve os procedimentos de pesquisa adotados para a realização do trabalho e na quinta seção são apresentados os resultados obtidos. Ela está organizada em três subseções: a primeira refere-se ao número de estabelecimentos, a segunda, ao emprego e nível de escolaridade nos estabelecimentos e a terceira apresenta uma síntese dos principais resultados. Por fim, na sexta seção, são tecidas algumas considerações finais com indicativos de futuros estudos.
Serviços Empresariais Intensivos em Conhecimento: definição e importância
Segundo Freire (2006, p. 40), o trabalho que inaugura o debate sobre Kibs remonta a 1995. É de autoria de Miles, Kastrinos, Flanagan, Bilderbeek, Hertog, Huntink e Bouman, intitulado Knowledge-intensive Business Services: users, carriers and sources of innovation (Milles et al., 1995). De maneira resumida, segundo Miles et al. (Freire, 2006, p. 40), Kibs podem ser entendidos como “serviços às empresas que fornecem funções de informação e conhecimento”. Assim, Kibs compreendem serviços que
[...] dependem fortemente de conhecimento profissional (cientistas, engenheiros, técnicos e experts de todos os tipos), e alguns deles estão envolvidos em mudanças tecnológicas, especialmente relacionadas a tecnologias da informação. Os Kibs fornecem produtos os quais são fontes primárias de informação e conhecimento para seus usuários (consultorias, relatórios, treinamentos, etc.) e/ou utilizam seu conhecimento para produzir serviços que são insumos intermediários para as atividades de processamento de informação e geração de conhecimento dos seus clientes (serviços de informática e de comunicação). Por fim, o grupo tem como seus clientes outras empresas. (Miles et al., 1995, p. 28 apud Freire, 2006, p. 40)
Para Hertog (2000 apud Ciriaci, Montresor e Palma, 2013, p. 4), Kibs podem ser consideradas uma categoria específica de serviços, muitas vezes altamente inovadora, bem como facilitadora do processo de inovação em outros setores econômicos, incluindo setores industriais. Ainda segundo Hertog (2000 apud Kubota, 2009, p. 355), as Kibs exercem três funções:
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Facilitadoras. As Kibs exercem papel de facilitadoras se elas suportam o cliente em seu processo inovativo, no caso em que elas não tenham sido as geradoras da inovação e não tenham transferido essa inovação de outras firmas para o cliente;
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Transportadoras. As Kibs exercem papel de transportadoras quando elas transferem inovações de uma firma ou indústria para o cliente, mesmo que elas não tenham sido as geradoras da inovação; e
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Fontes. As Kibs funcionam como fonte da inovação quando elas exercem um papel fundamental na iniciação e desenvolvimento da inovação no cliente, normalmente em processo interativo.
De acordo com Schnabl e Zenker (2013, p. 3), Kibs cumprem funções importantes no que diz respeito à inovação e ao crescimento econômico. Segundo os autores, a principal razão para isso está na natureza de sua oferta: a coleta, o processamento e o tratamento do conhecimento e sua adaptação e adequação às necessidades dos clientes. Também deve ser ressaltado que elas fornecem locais de trabalho altamente qualificados e contribuem, portanto, para o crescimento econômico de suas localidades.
Breve histórico da instituição de regiões metropolitanas no Estado de São Paulo
O estado de São Paulo conta com nove regiões metropolitanas, instituídas ao longo de quase cinco décadas, ou seja, entre 1973 e 2021. A primeira região metropolitana a ser instituída foi a Região Metropolitana São Paulo (RMSP), no ano de 1973. Decorridas cerca de duas décadas, a segunda a ser criada foi a Região Metropolitana da Baixada Santista (RMS), em 1996, seguida pela Região Metropolitana de Campinas (RMC), em 2000. Mais de uma década depois, nos anos de 2010, foram instituídas outras três regiões metropolitanas: a Região Metropolitana Vale do Paraíba e Litoral Norte (RMVPLN), em 2012; a Região Metropolitana de Sorocaba (RMS), em 2014; e, Região Metropolitana de Ribeirão Preto (RMRP), em 2016. Após mais um lapso temporal de cerca de cinco anos, em 2021, foram criadas, em um curto intervalo de tempo, entre agosto e novembro, mais três regiões metropolitas, a saber: a Região Metropolitana de São José do Rio Preto (RMSJRP), a Região Metropolitana de Piracicaba (RMP) e a Região Metropolitana de Jundiaí (RMJ).
Segundo Castro e Santos Júnior (2017, pp. 708-709), ao analisarem o processo de institucionalização de regiões metropolitanas no estado de São Paulo, apontam que “[...] a organização regional do território paulista passa a ter, nas RMs e na macrometrópole, as principais unidades territoriais de planejamento – propostas, negociadas e implementadas diretamente pelo governo estadual”.
As nove regiões metropolitanas paulistas abarcam 236 municípios, o que corresponde a 36,5% do total do Estado, e uma população de, aproximadamente, 36 milhões de habitantes, correspondendo a 79,6% do total do Estado.
Hierarquia e nível de influência das cidades-sede das regiões metropolitanas paulistas
Estudo conduzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2008), denominado “Regiões de Influência das Cidades (Regic 2007)”, referindo-se à hierarquia dos centros urbanos e de suas regiões de influência, propõe uma classificação segundo a intensidade das ligações entre as cidades. As cidades foram classificadas em cinco grandes níveis, que se subdividem em dois ou três subníveis. São eles, da maior para a menor hierarquia: (1) metrópoles, (2) capital regional, (3) centro sub-regional, (4) centro de zona e (5) centro local. De acordo com IBGE (ibid.), metrópoles são os principais centros urbanos do País, que se caracterizam por seu grande porte e por fortes relacionamentos entre si, além de, em geral, possuírem extensa área de influêcia direta. Capital regional possui área de influência de âmbito regional, sendo referida como destino, para um conjunto de atividades, por grande número de municípios. Por sua vez, centro sub-regional refere-se a cidades que apresentam atividades de gestão territorial menos complexas, têm área de atuação mais reduzida e seus relacionamentos com centros externos à sua própria rede dão-se, em geral, apenas com as três metrópoles nacionais (São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília).
Já centro de zona possui atuação restrita à sua área imediata e exerce funções de gestão elementares e centro local são cidades cujas centralidade e atuação não extrapolam os limites do seu município, servindo apenas aos seus habitantes.
No Quadro 1, são relacionados os municípios-sede das regiões metropolitanas do estado de São Paulo, classificados segundo níveis de centralidade por sub-região.
Conforme pode ser observado, um município-sede das regiões metropolitanas paulistas, São Paulo, é classificado como Grande Metrópole Nacional; outros sete municípios-sede, como Capital Regional; e um único como Centro de Zona.
Procedimentos de pesquisa
A seleção das atividades relacionadas a serviços empresariais intensivos em conhecimento (Kibs) foi baseada no trabalho de Schnabl e Zenker (2013), que elaboram uma classificação das atividades Kibs com base nas tabelas de correspondência utilizadas pelo Eurostat (Serviço de Estatística da União Europeia), em especial, a classificação Nace – Statistical Classification of Economic Activities in the European Community, segunda versão, em vigência desde 2006, conhecida como Nace Rev. 2.
Após a seleção das Kibs com base em Schnabl e Zenker (2013), utilizando-se os códigos Nace Rev. 2, foi realizada a correspondência destes com a classificação Isic – United Nations' International Standard Industrial Classification of All Economic Activities –, em sua quarta versão, conhecida também como Isic Rev. 4. A classificação Isic, também denominada Clasificación Industrial Internacional Uniforme (Ciiu) foi adotada pelas Nações Unidas em 1948, sendo utilizada como padrão internacional de referência no desenvolvimento de classificações nacionais e como instrumento de harmonização na produção e disseminação de estatísticas econômicas internacionais.
Em seguida, para possibilitar a busca e a identificação dessas atividades no contexto brasileiro, foi ainda necessário realizar a correspondência dos códigos Isic Rev. 4, com a classificação oficialmente adotada pelo Sistema Estatístico Nacional, qual seja, a Cnae – Classificação Nacional de Atividades Econômicas –, em sua segunda versão, conhecida como Cnae 2.0, em vigência desde 2007.
No Quadro 2, é relacionada a classificação Kibs, segundo classes de atividade econômica da Cnae 2.0 após a aplicação dos procedimentos de equivalência entre as distintas classificações (Nace Rev. 2, Isic Rev. 4 para Cnae 2.0).
No total, foram correlacionadas, como Kibs, 23 classes de atividade econômica da Cnae 2.0, abarcando duas seções (J – informação e comunicação e M – atividades profissionais, científicas e técnicas) e sete divisões (62 – atividades dos serviços de tecnologia da informação; 63 – atividades de prestação de serviços de informação; 69 – atividades jurídicas, de contabilidade e de auditoria; 70 – atividades de sedes de empresas e de consultoria em gestão empresarial; 71 – serviços de arquitetura e engenharia, testes e análises técnicas; 72 – pesquisa e desenvolvimento científico; 73 – publicidade e pesquisa de mercado).
Uma vez efetuada a harmonização das diversas nomenclaturas internacionais para a Cnae 2.0, utilizou-se a base de dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) (Brasil, 2022) para extração dos dados de interesse da pesquisa. A base de dados da Rais, de acesso público, é a base estatística oficial do governo brasileiro1 sobre trabalho e emprego, gerida pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
Os dados sobre os estabelecimentos Kibs, obtidos por meio do acesso à referida base de dados, foram exportados para planilhas no formato MSExcel, sendo posteriormente tabulados utilizando-se procedimentos de estatística descritiva básica, de forma a evidenciar o panorama desse segmento empresarial, conforme o objetivo pretendido pelo presente estudo. Na Figura 1, é ilustrado o procedimento adotado de correspondência entre as diversas classificações de atividade econômica.
Procedimento utilizado para promoção da correspondência das atividades econômicas relacionadas a serviços empresariais intensivos em conhecimento selecionadas entre a classificação Nace Rev. 2 e Cnae 2.0 para possibilitar a consulta à base de dados Rais/Caged
Como recorte territorial da análise, foram adotados três níveis: Brasil, estado de São Paulo e regiões metropolitanas paulistas, a fim de possibilitar comparações. Com relação ao recorte temporal utilizado para a análise, optou-se por dois. O primeiro considera a série histórica completa (2016-2020), calculando-se indicadores como a média aritmética simples e o crescimento anual médio para as variáveis: 1) número de estabelecimentos e 2) número de empregos por nível de escolaridade. O segundo recorte temporal utilizado compara os valores do último ano da série histórica (2020) com o primeiro ano (2016). Esse indicador denota, de maneira geral, a capacidade de recuperação entre dois anos distintos.
Quanto ao intervalo temporal utilizado, optou-se por cinco anos por considerar que em um quinquênio é possível capturar aspectos que caracterizam de forma razoável fenômenos sociais e econômicos de interesse. Já, o último ano da série (2020), a partir do qual se retroagiu cinco anos (até 2016, inclusive) para completar a série histórica, foi definido por se tratar do último (mais recente) dado disponível no banco de dados (Rais) utilizado para a realização do presente estudo.
Não menos importante, cabe esclarecer que no período considerado pelo presente estudo (2016-2020), seis regiões metropolitanas paulistas haviam sido instituídas, algumas há bastante tempo, como a RMSP, a RMBS, a RMC e a RMVPLN, e outras mais recentemente, como a RMS e a RMRP. Já, outras três regiões metropolitanas (RMSJRP, RMP e RMJ) estão fora do espectro temporal adotado, pois foram instituídas apenas em 2021. Contudo, entende-se que os fenômenos de interesse do presente estudo estavam presentes e operando sua lógica nos referidos territórios, ainda que não tivessem sido formalmente instituídos como arranjos políticos-territoriais-organizacionais denominados regiões metropolitanas. Por esse motivo e por buscar caracterizar o fenômeno econômico e social de interesse do presente estudo (Kibs) e sua dinâmica no território, a fim de produzir parâmetros de comparação que possam contribuir para a formulação de políticas públicas correlatas, optou-se por incluí-los no presente estudo.
Resultados
A presente seção apresenta os resultados obtidos pelo estudo, iniciando pelo número de estabelecimentos Kibs para, em seguida, apresentar dados referentes ao emprego e nível de escolaridade nesses estabelecimentos.
De maneira geral, observa-se uma tendência ascendente no número de estabelecimentos Kibs para os três recortes territoriais utilizados pelo presente estudo – Brasil, estado de São Paulo e regiões metropolitanas do estado de São Paulo. Para o recorte Brasil, o crescimento anual médio observado no número de estabelecimentos Kibs no período 2016-2020 foi de 1,7%; no caso do estado de São Paulo, de 0,9%; e nas regiões metropolitanas paulistas, de 0,6%. Considerando-se apenas anos inicial (2016) e final da série histórica (2020), tem-se que o crescimento no caso do Brasil, como um todo, foi de 7,1%; no estado de São Paulo, 3,4%; e, nas regiões metropolitanas paulistas, de 2,4%.
Iniciando a análise pelo estado de São Paulo em relação ao Brasil, representada pela curva inferior do Gráfico 2, observa-se que a participação de estabelecimentos Kibs localizados no estado de São Paulo atinge, aproximadamente, um terço do total de tais estabelecimentos presentes em todo o Brasil, ainda que se verifique uma tendência ligeiramente decrescente dessa participação ao longo da série histórica analisada. Considerando-se apenas os anos inicial (2016) e final da série histórica (2020), o decréscimo observado na participação foi de 3,4%, passando de 29,1% em 2016 para 28,1% em 2020. De todo modo, tal participação de empresas Kibs no estado de São Paulo em relação ao Brasil continua expressiva.
Participação de estabelecimentos Kibs no estado de São Paulo em relação ao total de estabelecimentos Kibs no Brasil e participação de estabelecimentos Kibs nas Regiões Metropolitanas do Estado de São Paulo em relação ao total de estabelecimentos Kibs no estado de São Paulo
Já, no que concerne às regiões metropolitanas paulistas, cabe destacar a expressiva participação de estabelecimentos Kibs localizados nessas regiões em relação ao total de tais estabelecimentos presentes no estado de São Paulo, superando em todos os anos da série os 80% de participação, com o ápice em 2016, com 83,3%. Não obstante, observa-se um decréscimo nessa participação ao longo do período em análise. Considerando-se apenas os anos inicial (2016) e final da série histórica (2020), o decréscimo observado foi de 1,1%, passando de 83,3%, em 2016, para 82,4%, em 2020. De todo modo, tal participação de empresas Kibs nas regiões metropolitanas paulistas em relação ao estado de São Paulo continua significativa.
No tocante ao número de estabelecimentos Kibs no período 2016-2020, observa-se que a RMSP assume posição de destaque quando comparada com as demais regiões metropolitanas do estado de São Paulo. Certamente, essa posição é determinada pela condição do município-sede da respectiva região metropolitana, São Paulo, que além de capital do Estado, é sobejamente reconhecido como um polo econômico dinâmico de influência não apenas regional como, também, nacional e internacional. A RMSP responde, na média, por 67% do total de estabelecimentos Kibs presentes nas regiões metropolitanas paulistas. Após a RMSP, o destaque, em número desses estabelecimentos, no período em análise (2016-2020), é a RMC, com 3.059 estabelecimentos Kibs, seguida, na terceira posição, pela RMVPLN, com 1.908 estabelecimentos, e pela RMRP, na quarta posição, com 1.847 estabelecimentos. Na quinta posição, tem-se a RMS, com 1.552 estabelecimentos. Na sexta posição, tem-se a RMP, com 1.322 estabelecimentos; na sétima posição a RMBS, com 1.187 estabelecimentos; na oitava posição, a RMSJRP, com 1.092 estabelecimentos; e na nona posição, a RMJ, com 695 estabelecimentos Kibs, na média do período 2016-2020.
No Gráfico 4, estão representadas as taxas de crescimento anual médio do número de estabelecimentos Kibs nas regiões metropolitanas do estado de São Paulo no período 2016-2020 e em 2020 em relação a 2016.
Taxas de crescimento anual médio do número de estabelecimentos Kibs nas regiões metropolitanas do estado de São Paulo (2016-2020) e em 2020 em relação a 2016
Iniciando a análise pelo crescimento médio anual do número de empresas Kibs nas regiões metropolitanas do estado de São Paulo no período 2016-2020, o destaque, na primeira posição, é a RMSJRP, com um crescimento médio 3,0% no período, seguida pela RMRP, na segunda posição, com 2,9%. Na terceira posição, tem-se a RMJ, com um crescimento médio de 2,4% ao longo do período analisado, ainda que tenha se verificado um decréscimo de 1,7%, em 2017 em relação a 2016, e outro de 1,5%, em 2020 em relação a 2019. Estes, por seu turno, foram compensados por dois crescimentos significativos. Um deles observado em 2018 em relação a 2017, de 6,9%, e o outro de 2019 em relação a 2018, de 5,9%. Na quarta posição, figura a RMSP, com um crescimento médio anual observado no período de 1,9%, seguida na quinta posição pela RMP, com 1,6% em termos de crescimento médio anual ao longo do período analisado. Na sexta posição, tem-se a RMVPLN, cujo crescimento médio anual no período foi de 0,7%, não obstante tenha apresentado um decréscimo de 1,3%, em 2020, quando comparado com 2019. Por sua vez, na sétima posição, encontra-se a RMC, com um crescimento médio de 0,6% no período analisado, ainda que tenha se verificado um decréscimo de 0,9% em 2020 em relação a 2019. Na sequência, na oitava posição, tem-se a RMSP, com um crescimento médio anual observado no período de 0,2%, embora tenha apresentado um decréscimo de 1% em 2020 comparado com 2019. Já, ocupando a oitava posição, encontra-se a RMBS, com um crescimento médio no período de 0%, ainda que se observem dois anos com decréscimo no número de estabelecimentos Kibs. O primeiro deles, em 2018, comparado com 2017, com uma retração no número desses estabelecimentos de 0,5%; e o segundo em 2019 em relação a 2018, com um decréscimo de registrado de 2,7%.
No que tange à evolução no número de estabelecimentos Kibs nas regiões metropolitanas do estado de São referente ao ano de 2020 em comparação com 2016, observa-se que o maior crescimento relativo foi da RMSJRP, com 12,6%, passando de 1.031 estabelecimentos em 2016 para 1.162 em 2020. Segue-se, na segunda posição, a RMRP, com um crescimento de 12%, passando de 1.725 estabelecimentos em 2016 para 1.932 em 2020. Na terceira posição, tem-se a RMJ, com um crescimento de 9,7%, passando de 663 estabelecimentos em 2016 para 727 em 2020. Na quarta posição, tem-se a RMS, com um crescimento de 7,7%, passando de 1.489 estabelecimentos em 2016 para 1.604 em 2020; seguida, na quinta posição, pela RMP, com um crescimento de 6,6%, passando de 1.281 estabelecimentos em 2016 para 1.365 em 2020. Empatadas na sexta posição, têm-se a RMVPLN e a RMC, ambas com um crescimento mais modesto do que as anteriores, de 2,6%. No caso da RMVPLN, o número de estabelecimentos Kibs passou de 1.863 em 2016 para 1.912 em 2020. Já, no caso da RMC, esse número passou de 2.997 em 2016 para 3.074 em 2020. Na sétima posição, tem-se a RMSP, com um crescimento de 0,7%, passando de 25.599 estabelecimentos em 2016 para 25.675 em 2020. Na oitava posição, com retração no número de estabelecimentos em 2020, comparado com 2016, tem-se a RMBS, com um decréscimo de 0,2%.
No Gráfico 5, estão representadas as seis classes de atividade econômica da Cnae 2.0 que representam 70,8% do total de estabelecimentos Kibs presentes nas regiões metropolitanas do estado de São Paulo. Ou seja, indica o grau de concentração das atividades econômicas correlatas a esses estabelecimentos nas regiões metropolitanas paulistas.
Classes de atividade econômica da Cnae 2.0 correlatas à Kibs presentes nas regiões metropolitanas do estado de São Paulo
Constata-se que seis classes de atividades econômicas, representando 26,1% de um total de 23 classes da Cnae 2.0, consideradas pelo presente estudo respondem por 29.293 estabelecimentos Kibs ou 70,8% de um total de 41.380 estabelecimentos presentes nas regiões metropolitanas paulistas. A atividade econômica com maior representatividade numérica refere-se à classe 69.20-6: atividades de contabilidade, consultoria e auditoria contábil e tributária, com 11.178 estabelecimentos, respondendo por 27% do total de estabelecimentos Kibs presentes nas regiões metropolitanas paulistas; seguida pela classe 69.11-7: atividades jurídicas, exceto cartórios, com 6.361 estabelecimentos ou 15,4% do total. Segue-se, na terceira posição, a classe 71.12-0: serviços de engenharia, com 3.828 estabelecimentos ou 9,3% do total; na quarta posição, tem-se a classe 70.20-4: atividades e consultoria em gestão empresarial, com 3.292 estabelecimentos ou 8,0% do total. Na quinta posição, tem-se a classe 73.19-0: atividades de publicidade não especificadas anteriormente, com 2.475 estabelecimentos ou 6,0% do total; e, na sexta posição, tem-se a classe 62.09-1: suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação, com 2.159 estabelecimentos ou 5,2% do total. Complementarmente, as 17 classes de atividades econômicas restantes respondem pelos demais 12.087 estabelecimentos Kibs presentes nas regiões metropolitanas paulistas, representando 29,2% do total.
Emprego e nível de escolaridade nos estabelecimentos Kibs
Iniciando-se a análise pelo recorte territorial Brasil (curva superior do Gráfico 6), observa-se, de maneira geral, uma tendência ascendente no número de empregos gerados no período em referência a uma taxa anual média de 3,4%. Considerando o ano de 2020 comparado ao ano de 2016, tem-se um crescimento de 14,2% no número de empregos de todas as escolaridades nos estabelecimentos Kibs, passando de 1.351.801, em 2016, para 1.544.383 em 2020.
Número de empregos de todos os níveis de escolaridade nos estabelecimentos Kibs no Brasil, estado de São Paulo e regiões metropolitanas do estado de São Paulo (2016-2020)
Já, no tocante ao estado de São Paulo, ainda que se observem alguns períodos (2017 e 2018) de decréscimo (14,2%), verifica-se, no geral, uma tendência de crescimento – ainda que mais moderado do que o anterior. A taxa anual de crescimento do emprego nos estabelecimentos Kibs do estado de São Paulo, no período 2016-2020, foi de 1,9%. Considerando o ano de 2020 comparado ao ano de 2016, tem-se um crescimento de 7,7% no número de empregos de todas as escolaridades nos estabelecimentos, passando de 526.930, em 2016, para 567.422 em 2020.
Por sua vez, no que diz respeito às regiões metropolitanas paulistas, a evolução do emprego nos estabelecimentos Kibs nessas regiões acompanha, de maneira geral, o comportamento verificado para o estado de São Paulo, ainda que o crescimento médio anual, entre 2016 e 2020, tenha ficado ligeiramente menor, com 1,8%. Considerando o ano de 2020 comparado ao ano de 2016, ou seja, os anos inicial e final da série histórica, tem-se um crescimento de 7,3% no número de empregos de todas as escolaridades nos referidos estabelecimentos nas regiões metropolitanas do Estado de São Paulo, passando de 479.739, em 2016, para 514.804 em 2020.
Observa-se para o recorte territorial Brasil, de maneira geral, uma tendência crescente no número de empregos de nível superior completo nos estabelecimentos Kibs de todo território nacional no período analisado, variando de 535.715, em 2016, a 649.384 em 2020. A taxa de crescimento anual média verificada para o período foi de 5,0%. Considerando o ano de 2020 comparado ao ano de 2016, ou seja, os anos inicial e final da série histórica, tem-se um crescimento de 21,2% no número de empregos de nível superior nos estabelecimentos Kibs em todo o território nacional.
Para o estado de São Paulo, verifica-se igualmente uma tendência crescente no número de empregos de nível superior, variando entre 249.846, em 2016, para 288.342 em 2020, representando um crescimento anual médio de 3,7%. Considerando o ano de 2020 em relação ao ano de 2016, tem-se um crescimento de 15,4% no número de empregos de nível superior nos estabelecimentos Kibs no estado de São Paulo.
Por sua vez, com relação às regiões metropolitanas paulistas, a evolução do número de empregos de nível superior nos estabelecimentos Kibs segue comportamento semelhante ao verificado no estado do São Paulo. A taxa de crescimento anual média verificada para o período foi de 3,6%. Considerando o ano de 2020 comparado ao ano de 2016, tem-se um crescimento de 14,8% no número de empregos de nível superior nos estabelecimentos Kibs em todo o território nacional.
Pela importância que detém o município-sede, não apenas em âmbito regional, mas nacional e internacional, o destaque quanto ao número de empregos de nível superior completo nos estabelecimentos Kibs é da RMSP, com 206.322, em média, no período analisado. Na segunda posição, quanto ao número de empregos de nível superior completo, tem-se a RMC, com 24.249, na média do período. Segue-se, na terceira posição, a RMVPLN, com 5.237 empregos de nível superior e, na quarta posição, a RMRP, com 4.406. Na quinta posição, tem-se a RMS, com 3.847 empregos, seguida, na sexta posição, pela RMJ, com 2.584. Na sétima posição, tem-se a RMSJRP, com 2.438, e, na oitava posição, a RMBS, com 2.223 empregos de nível superior nas empresas Kibs da região.
Iniciando a análise pelo crescimento anual médio no período em referência (2016-2020), em termos de crescimento anual médio no número de empregos de nível superior completo nos estabelecimentos Kibs localizados em cada uma das regiões metropolitanas do Estado de São Paulo, ao longo do período 2016-2020, a RMRP destaca-se das demais regiões, com um crescimento anual médio de 7,5%, seguida pela RMP, com 5,4%, e pela RMC, como 4,8%. Na quarta posição, tem-se a RMS, com 4,6%, seguida, na quinta posição, pela RMBS, com 4,0%. Na sexta posição, tem-se a RMSP, com 3,3%, e, na sétima, a RMSJRP, com 3,0%. Na oitava posição, tem-se a RMJ, com 2,5%, e na nona posição, a RMVPLN, com um crescimento anual médio de 2,4% no número de empregos de nível superior completo nos estabelecimentos Kibs na referida região.
Já, com relação ao crescimento verificado para o ano de 2020 em relação a 2016, constata-se um crescimento bastante expressivo de 33,5% para a RMRP, seguida pela RMP, com 23%. As demais regiões metropolitanas paulistas experimentaram, igualmente, crescimentos, em níveis menores, mas também significativos, entre 23% (RMC) e 9,4% (RMVPLN).
Síntese dos principais resultados
A presente subseção apresenta uma síntese dos principais resultados obtidos pela presente pesquisa, iniciando pela participação relativa do número de estabelecimentos Kibs no estado de São Paulo em relação ao Brasil e nas regiões metropolitanas paulistas em relação ao estado de São Paulo. Segue-se a comparação entre os três recortes territoriais de análise da evolução do número de estabelecimentos Kibs e da escolaridade de todos os níveis e superior completo nos referidos estabelecimentos.
Para o estado de São Paulo, em relação ao Brasil, observa-se uma participação média no número de estabelecimentos Kibs, no período 2016-2020, de 28,5%. Embora, para o ano de 2020 comparado a 2016, tenha sido constatado um declínio de 3,4%. De todo modo, a participação é ainda expressiva, superior a 28%. Ainda mais expressiva é a relação referente às empresas Kibs localizadas nas regiões metropolitanas do estado de São Paulo e aquelas localizadas no estado de São Paulo como um todo, atingindo 82,8% no período 2016-2020, apesar da queda observada de 1,1% para o ano de 2020, quando comparado com 2016, permanecendo acima de 82%.
Para todos os recortes territoriais, seja para o período completo de análise (2016--2020) ou para o ano de 2020 em relação a 2016, o nível de escolaridade superior nos estabelecimentos Kibs cresceu relativamente mais do que o número de estabelecimentos e a escolaridade de todos os níveis, indicando certo dinamismo desses estabelecimentos com relação ao emprego de mão de obra com maior qualificação (superior completo). Ainda que tenha havido uma ligeira diminuição no número de estabelecimentos, esta foi compensada pelo aumento do emprego qualificado.
Para ambos os períodos de análise, quais sejam, 2016 a 2020 e 2020 em relação a 2016, observa-se, de maneira geral, que os vínculos empregatícios de nível de escolaridade superior completo nos estabelecimentos Kibs presentes nas regiões metropolitanas paulistas cresceram relativamente mais do que o número de estabelecimentos, indicando certo dinamismo com relação ao emprego de mão de obra com maior qualificação (superior completo). Para a série histórica completa (2016-2020), a exceção é a RMSJRP, na qual ambos os indicadores (empregos de nível superior e número de estabelecimentos) experimentaram igual taxa de crescimento (3% cada). Já, para o ano de 2020 comparado a 2016, a exceção é a RMBS, que apresentou um declínio (-0,2%) no número de estabelecimentos Kibs, enquanto as demais regiões metropolitanas paulistas experimentaram crescimento, com destaque para a RMSJRP e a RMRP.
Considerações finais
De maneira geral, o presente estudo conseguiu evidenciar e caracterizar, ainda que de forma preliminar, a presença de serviços empresariais intensivos em conhecimento (Kibs) nas regiões metropolitanas paulistas. O recorte temporal utilizado permitiu, ainda, evidenciar relativo maior dinamismo do setor Kibs nas regiões metropolitanas paulistas em relação ao estado de São Paulo e ao Brasil.
Ademais, o esforço inédito de harmonização das classificações de atividades econômicas internacionais com a Cnae 2.0, classificação oficial utilizada nas estatísticas brasileiras, possibilitará efetuar comparações internacionais sobre o tema. Assim, como indicação de futuros estudos, está a comparação dos dados contidos na base de dados Rais, utilizada pela presente pesquisa, para a realidade brasileira, com a base de dados da Eurostat, para a realidade europeia. Ainda em relação a futuros estudos, tem-se a possibilidade de explorar a base de dados Rais, detalhando a presença e a dinâmica de estabelecimentos Kibs em cada um dos municípios integrantes das regiões metropolitanas paulistas. Também, utilizando-se essa mesma base de dados, é possível tecer comparações nacionais, entre os demais estados da Federação e as respectivas regiões metropolitanas.
Por fim, espera-se que o enfoque metodológico utilizado na presente pesquisa, bem como a obtenção e sistematização de dados e informações acerca da presença e dinamismo do setor Kibs, possa orientar a formulação de políticas públicas em âmbito nacional, estadual, regional e/ou metropolitano de fomento e estímulo à inovação.
Número de estabelecimentos Kibs no Brasil, no estado de São Paulo e nas regiões metropolitanas do estado de São Paulo (2016-2020)
Número de empregos de nível superior completo nos estabelecimentos Kibs no Brasil, estado de São Paulo e regiões metropolitanas do estado de São Paulo (2016-2020)
Número de empregos de nível superior completo nos estabelecimentos Kibs localizados nas regiões metropolitanas do estado de São Paulo (2016-2020)
Taxa de crescimento anual médio no número de empregos de nível superior completo nos estabelecimentos Kibs localizados nas regiões metropolitanas do estado de São Paulo (2016-2020) e de 2020 em relação a 2016
Referências
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Notas
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1
Disponível em: https://bi.mte.gov.br/bgcaged/login.php.
Datas de Publicação
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Publicação nesta coleção
05 Dez 2022 -
Data do Fascículo
Jan-Apr 2023
Histórico
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Recebido
30 Abr 2022 -
Aceito
17 Ago 2022