Por muito tempo mulheres negras têm ocupado posições marginais em ambientes acadêmicos. Argumento que muitas intelectuais negras têm feito uso criativo de sua marginalidade, do seu status de outsider within, para produzir um pensamento feminista negro capaz de refletir um ponto de vista especial em relação ao "self", à família e à sociedade. Descrevo e exploro o significado sociológico de três temas característicos deste pensamento: 1. a autodefinição e a autoavaliação das mulheres negras; 2. a natureza interligada da opressão; e 3. a importância da cultura das mulheres afro-americanas. Após considerar como mulheres negras, em suas posições de outsider within, tratam destes temas chaves com o objetivo de criar distintas perspectivas quanto aos paradigmas sociológicos existentes, sugiro, em minha conclusão, que outros sociólogos iriam se beneficiar ao depositarem mais confiança no potencial criativo de suas próprias biografias pessoais e culturais.
outsider within; pensamento feminista negro; autoavaliação; autodefinição; natureza interligada da opressão