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Propriedades físico-químicas e capacidade antioxidante de própolis de abelhas sem ferrão (Meliponinae) e Apis de duas regiões do Tocantins, Brasil

RESUMO

A composição da própolis depende do tempo, da vegetação e a localização da área de coleta. Este estudo teve como objetivo determinar as características físicas e químicas, o teor de compostos fenólicos e capacidade antioxidante da própolis de abelhas nativas sem ferrão (Meliponinae) e Apis do Estado do Tocantins. Para a obtenção dos extratos empregou-se extração com etanol 80% (v/v). Os parâmetros analisados foram: perda de peso por dessecação a 105 °C, cinzas, Teor de cera e pH. Além dessas foi mensurada a atividade antioxidante e o teor de compostos fenólicos totais. Adicionalmente os extratos de própolis foram também analisados por cromatografia líquida de alta eficiência. O teor de compostos fenólicos totais variou entre 121,78 e 631,29 (mg GAE g-1). A atividade antioxidante expressa pelo valor de CE50 variou entre 29,81 e 845,38 µg mL-1. As análises por cromatografia líquida de alta eficiência permitiram inferir a existência de compostos fenólicos. Os resultados indicaram que as amostras de própolis estudadas constituem boas fontes de antioxidantes naturais. A variedade de compostos fenólicos identificada neste estudo, e as diversas funções biológicas relatadas na literatura para estes compostos, indicaram que a própolis de abelhas sem ferrão (Meliponinae) e Apis tem um grande potencial farmacológico.

Palavras-chave:
Própolis; antioxidante; compostos fenólicos

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