São discutidas as mudanças na composição florística de uma área na Floresta Nacional do Tapajós, na Amazônia brasileira, no período de oito anos. Foram estudadas duas intensidades de exploração e comparadas com uma floresta não-explorada. Os dados foram coletados cm parcelas permanentes. Maiores mudanças ocorreram no tratamento com a intensidade de exploração mais pesada. O número de espécies decresceu imediatamente após a exploração, porém começou a crescer cinco anos depois e foi maior no final do período estudado do que antes da exploração. As parcelas onde a exploração foi mais pesada responderam melhor aos distúrbios, a julgar pelo aumento no número de espécies durante o período pós-exploratório. A floresta parece ser capaz de recuperar natural c rapidamente sua composição florística inicial.
Floresta amazônica; composição florística; dinâmica da floresta; exploração florestal; Floresta do Tapajós