A fim de comparar o desenvolvimento dos estratos no estágio inicial da floresta secundária no Amazônia com os parâmetros de vasos nas espécies de árvores, um inventário florestal foi elaborado em florestas de 4-anos (Q1: 48 m2), 11-anos (Q2: 400 m2) e 20-anos (Q3: 400 m2) e os parâmetros de vasos foram investigados através dos cortes transversais dos troncos em 18 espécies em Q2. Apesar de serem encontradas 33 espécies (21 famílias), 77 espécies (35 famílias), 39 espécies (20 famílias) nas respectivas áreas Q1, Q2 e Q3, a porcentagem de mortes individuais, troncos mortos e a porcentagem de caules individuais em relação a caules germinados aumentou com a passagem do tempo após o período de desmatamento. Também, foi observado que, o D2H total no Q3 foi 26.1 vezes maior que em Ql e o desenvolvimento dos estratos iniciaram-se em Q2 e Q3. As análises de imagens do tamanho do vaso, área celular e do número de vasos, demonstraram que as espécies que poderiam chegar a compor a cobertura florestal, apresentam grandes valores em D2H, diâmetro de vasos e área. Enquanto as espécies que poderiam permanencer no sub-bosque demonstraram baixos valores dos mesmos parâmetros. Poecilanthe effusa (Huber) Ducke e um exemplo do segundo caso: possue grande número de indivíduos e germina consideravelmente um bom número de novos caules, mas apresenta grande taxa de mortalidade.
Amazônia; floresta secundária; estratos; análises imagens; vasos