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Diversidade de espécies arbóreas em uma floresta sazonalmente seca: o caso da base de pesquisas do Pinkaití (PA), na Terra Indígena Kayapó, limite sudoeste da Amazônia

Este estudo compara a florística e estrutura e a diversidade de espécies arbóreas de um palmeiral antropogênico e áreas não perturbadas na floresta sazonalmente seca da base de pesquisas ecológicas do Pinkaití, na Terra Indígena Kayapó. Esta base de estudos, administrada pela Conservation International do Brasil, é a área mais ao sudoeste até o momento floristicamente amostrada na Amazônia. Uma mancha de floresta secundária e uma floresta não perturbada adjacente foram amostradas com um grupo de 52 parcelas de 0,0625-ha (25x25-m) onde todas as árvores com DAP > 10 cm foram medidas e identificadas. As análises foram complementadas com outras duas parcelas de 1-ha (10x1000-m). Este estudo mostrou que o Pinkaití, como outras florestas sazonalmente secas, tem grande heterogeneidade na estrutura e composição da floresta, associada com características bióticas das espécies arbóreas mais importantes, perturbação natural e histórico de uso do solo. O palmeiral, moderadamente dominado pela palmeira arborescente Attalea maripa (Aubl.) Mart., apresentou alta diversidade de espécies arbóreas e é floristicamente semelhante às florestas primárias da área de estudos. É discutida a importância de palmeiras arborescentes de grande porte no processo de regeneração das florestas amazônicas sazonalmente secas.

Amazônia; florística; floresta antropogênica; floresta tropical; palmeiras arborescentes


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