Estimar a população de mosca-branca Bemisia tuberculata Bondar em mandioca, de forma eficiente, para auxiliar na tomada de decisão de controle é uma das vantagens dos planos de amostragem sequencial. Por isto, o objetivo deste trabalho foi determinar planos de amostragem sequencial, na tomada de decisão do manejo da praga em questão, ou seja, visando a utilização do controle biológico e/ou químico. Foram realizadas amostragens em uma lavoura comercial de 2.500,00 m2, divididos em 100 parcelas. Para a amostragem utilizou-se o método de visualização das folhas apicais contando o número de adultos observados. No total foram realizadas 15 amostragens semanais de janeiro à abril de 2012. O modelo de distribuição espacial que melhor se ajustou ao comportamento de adultos de B. tuberculata foi à distribuição binomial negativo. Adotaram-se os níveis de controle de cinco adultos por planta para o controle biológico e vinte para controle químico. Os planos de amostragem resultaram em duas tomadas de decisão para cada método proposto. Assim, para o controle de população, a linha superior, é definida por S1 =4,2056 + 2,1540n (biológico) e S1 = 20,219 + 10,4306n (químico); o limite inferior, onde o controle da praga não é recomendado, é definida por S0 =-4,2056+ 2,1540n (biológico) e S0 = -20,219 + 10,4306n (químico). A amostragem sequencial estimou o número máximo de unidade amostrais para a tomada de decisão de três unidades amostrais com 1,34 adultos para o controle biológico e 3,85 unidades amostrais com 7,39 adultos da praga para o controle químico.
tomada de decisão; nível de dano; Manihot esculenta ; manejo de pragas; mosca branca
