A informação precisa do albedo superficial é essencial para a modelagem climática, especialmente para regiões, tais como a Amazônia, onde a resposta da circulação atmosférica regional às mudanças do albedo superficial é forte. Estudos preliminares têm indicado que os modelos ainda não são capazes de reproduzir corretamente os detalhes da variação sazonal do albedo superficial. Portanto, investigou-se o papel do molhamento foliar sobre o albedo simulado de uma floresta tropical por meio da modificação do código de transferência radiativa no dossel do IBIS para incorporar os efeitos do molhamento do dossel sobre a refletância da vegetação. Neste estudo, procederamse simulações usando três versões do modelo superfície terrestre/ ecossistema IBIS: a versão padrão, a mesma versão recalibrada para ajustar aos dados de albedo de florestas tropicais e, uma versão modificada que incorpora os efeitos do molhamento do dossel sobre o albedo superficial, para três sítios da floresta amazônica em escalas horária e mensal. Os resultados demonstraram que, em escala horária, a incorporação do molhamento do dossel sobre os cálculos de transferência radiativa melhora substancialmente os resultados simulados, enquanto que, em escala mensal, essas mudanças não modificam substancialmente o albedo simulado.
molhamento do dossel; albedo diurno; floresta tropical e simulação
