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Alcohol and atherosclerosis

A aterosclerose se manifesta como doença arterial coronária (DAC), acidente vascular cerebral e/ou doença vascular periférica. O consumo moderado de álcool tem sido associado com a redução de complicações da DAC. O vinho tinto parece fornecer maiores benefícios do que qualquer outro tipo de bebida alcoólica, provavelmente devido aos flavonóides. Os flavonóides induzem o relaxamento vascular por mecanismos tanto dependentes quanto independentes de óxido nítrico, inibem muitas das reações celulares associadas com aterosclerose e inflamação tais como a expressão endotelial de moléculas de adesão vascular e liberação de citocinas dos leucócitos polimorfonucleares. A hipertensão é também influenciada pela ingestão de álcool. O consumo de doses elevadas de álcool está quase sempre associado à hipertensão sistêmica e, portanto, deve ser evitado. Em indivíduos que ingerem um excesso de álcool, há risco de oclusão vascular, arritmias, cirrose hepática, câncer gastro-intestinal, síndrome alcoólica fetal, assassinatos, crimes sexuais, acidentes industriais e de tráfico, roubos e psicose. O álcool não é um tratamento para a aterosclerose, mas, não precisa ser proibitivo. Em resumo, quantidades moderadas de vinho tinto (1-2 taças/dia), podem ser permitidas para aqueles em situação de risco pelas complicações da aterosclerose.

álcool; doença cardíaca coronária; aterosclerose; derrames; vinho tinto


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