A carga de superfície de tripanosomatídeos foi avaliada através da ligação de partículas catiônicas, visualizadas por microscopia eletrônica e por medida direta da mobilidade eletroforética celular. Os resultados obtidos indicam que a grande maioria dos tripanosomatídeos apresenta carga de superfície negativa cujo valor é espécie específico e que varia com o estágio evolutivo. Resíduos de ácido siálico associados a glicoproteínas e glicolipídios assim como grupamentos fosfato, são os principais responsáveis pela carga negativa da superfície de tripanosomatideos.
tripanosomatídeos; carga da superfície celular; morfologia eletroforética; citoquímica