As espécies de Cyperaceae estão presentes em diferentes ecossistemas e constituem o extrato herbáceo. Das aproximadamente 5,500 espécies da família, um terço possui anatomia Kranz, representando uma importante característica da taxonomia e filogenia do grupo. Em Cyperus laxus L. (não Kranz) e Fimbristylis dichotoma Vahl (Kranz), o desenvolvimento começa com a germinação que é marcada pela emergência do coleóptilo, seguido da raiz primária, que é efêmera. O rizoma se origina do mesocótilo e promove a conexão vascular entre raízes, folhas e escapos. A continuidade dos tecidos é evidenciada pela presença de endoderme e periciclo em todos os órgãos vegetativos. Folhas e escapos diferem entre as duas espécies estudadas no arranjo das células do mesofilo, que é regular em Cyperus laxus (não Kranz) e dispostas radialmente em Fimbristylis dichotoma (Kranz). Também diferem no número de bainhas vasculares: duas em Cyperus laxus (não Kranz) e três em Fimbristylis dichotoma (Kranz). A bainha externa em ambas as espécies constitui a endoderme, e a bainha interna em Cyperus laxus e a mediana e a interna em Fimbristylis dichotoma constituem o periciclo.
periciclo; endoderme; estrias de Caspary; plântula