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Dispersal Syndromes of fossil Seeds from the Lower Permian of Paraná Basin, Rio Grande do Sul, Brazil

A Análise morfológica das sementes tem sido um importante objeto em estudos ecológicos modernos, uma vez que fornece evidências sobre a biologia e as adaptações das plantas-mãe de sementes. Entretanto, este tipo de estudo tem sido restrito a ecologia de plantas modernas e é raramente utilizado em interpretações de dados paleozóicos. A partir do entendimento da análise das sindromes de dispersão como uma importante ferramenta para reconstruções paleoecológicas, este estudo oferece uma primeira abordagem utilizando essa ferramenta com sementes do Permiano Inferior do Sul da Bacia do Paraná, no Rio Grande do Sul. Baseado em sementes previamente classificadas e utilizando seus dados biológicos e tafonômicos, a síndrome de dispersão foi interpretada, e a classificação das sementes nos grupos successionais (pioneira, secundária inicial ou secundária tardia) foi sugerida. Sete morfoespécies foram analisadas: Samaropsis gigas, representando uma espécie de secundária-tardia, vivendo próximo a corpos d'água, com síndrome de dispesão hidrocórica; Samaropsis kurtzii, típica espécie de sucessão secundária inicial, apresentando a anemocoria como síndrome de dispersão e habitando áreas distantes em relação a corpos d'água; Samaropsis aff. S. millaniana, Cordaicarpus aff. C. brasilianus, Cordaicarpus cerronegrensis e Cordaicarpus truncata com características típicas de plantas pioneiras, sendo a barocoria sua principal síndrome de dispersão com outras síndromes associadas.

Samaropsis; Cordaicarpus; síndromes de dispersão; grupos ecológicos; Permiano Inferior; Bacia do Paraná


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