A vegetação fluminense, em particular aquela proveniente da Restinga de Jurubatiba, foi investigada por um grupo multidisciplinar de botânicos, químico, radiobiólogo, fisiologistas de insetos e geneticista. Amostras de 564 espécimes foram coletadas, identificadas, organizadas em herbário e um banco de dados está sendo elaborado contendo, além das clássicas informações botânicas, dados químicos e indicações quanto ao uso econômico potencial destas plantas, em paisagismo, como alimentos alternativos ou como plantas medicinais. Estudos fitoquímicos da Guttiferae, Clusia hilariana, forneceram ácido oleanólico e nemorosona. Estes metabólitos foram ensaiados no barbeiro Rhodnius prolixus, vetor da doença de Chagas. Por fim, observou-se que plantas aquáticas apresentaram teores muito altos do radionuclídeo natural, polônio-210, fato este que parece estar relacionado mais com as condições de solo do que com um aporte atmosférico.
taxonomia; uso econômico; ácido oleanólico; nemorosona; polonium-210; atividades biológicas