O efeito da simbiose entre fungos micorrízicos arbusculares (FMA) e o maracujazeiro amarelo submetido a estresse hídrico por sete dias, iniciado 40 dias após a inoculação, foi estudado em experimento com delineamento inteiramente casualisado em arranjo fatorial, correspondendo a dois tratamentos hídricos (com e sem estresse), três isolados de FMA (Gigaspora albida, Gigaspora margarita e Glomus etunicatum), dois níveis de inóculo de FMA (200 e 400 esporos/planta) e um tratamento adicional (sem inoculação), com quatro repetições. Foi usado solo Podzólico Vermelho-Amarelo (3 mg de P/dm³). Medidas de resistência difusiva, transpiração e temperatura foliar foram tomadas em 4 folhas de cada tratamento. O crescimento foi avaliado pela altura, área foliar e biomassa seca total. Os dados foram analisados estatisticamente pelo programa NTIA da EMBRAPA. Nas mudas inoculadas o estresse não afetou o crescimento, ao contrário das não micorrizadas que não cresceram em ambas as condições hídricas. As mudas associadas aos FMA e submetidas ao estresse apresentaram maiores valores de resistência difusiva e temperatura foliar, e menores taxas de transpiração que as não estressadas. Mudas inoculadas com G. etunicatum apresentaram menor resistência difusiva em relação às demais mudas inoculadas e maior transpiração em relação a G. albida. Em geral a micorrização beneficiou as mudas de maracujazeiro, promovendo o crescimento, mesmo sob estresse hídrico.
crescimento vegetal; transpiração; resistência difusiva; temperatura foliar; micorriza