TESES E DISSERTAÇÕES THESIS AND DISSERTATIONS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
TIÍTULO: Dinoflagelados da Ilha do Arvoredo e da Praia de Ponta das Canas SC, Brasil (setembro de 1991 a fevereiro de 1992): Considerações Taxonômicas e Ecológicas.
AUTOR: Luciana de Souza Cardoso
DATA: abril de 1994
LOCAL: Universidade Federal do Rio Grande do Sul
NÍVEL: Mestrado
BANCA EXAMINADORA:
Luís Rios de M. Baptista (orientador) - UFRGS
Diethardt H.A. Jebram - PUC/RS
Clarisse Odebrecht - FURG
Vera Lúcia M. Callegaro - FZBRS
Maria Luiza Porto - UFRGS
RESUMO - Os dinoflagelados da Ilha do Arvoredo e da Praia de Ponta das Canoas (Santa Catarina, Brasil) foram estudados a partir de amostras superficiais de água, coletadas mensalmente no período de setembro de 1991 a fevereiro de 1992. Foram registrados 80 táxons específicos e 9 táxons infra-específicos, distribuídos em 26 gêneros de dinoflagelados. Para cada táxon foi apresentado basônimo, sinônimos, diagnose, fórmula das placas, dimensões, distribuição geográfica, comentários taxonômicos e ecológicos, bem como ilustrações por meio de desenhos. Foi efetuado um estudo quantitativo a nível de grupos planctônicos e entre os táxons de dinoflagelados a fim de agrupá-los por similaridade e verificar as associações entre os mesmos e entre as amostras. Foram tomados alguns parâmetros ambientais, como: temperatura da água superficial e na profundidade do local amostrado, profundidade, transparência da água, salinidade, ondulação, direção do vento, visibilidade horizontal e condição do tempo. De acordo com estes dados, foi constatado o fenômeno de Convergência Subtropical nos meses de janeiro e fevereiro na localidade da Ilha do Arvoredo, pela forte termoclina evidenciada na coluna d'água. Os gêneros melhor representados em termos de maior número de espécies foram Protoperidinium e Ceratium.
TÍTULO: Aspectos morfológicos e anatômicos de raízes do gênero Montrichardia Crüger (Araceae).
AUTOR: Alba Lúcia F.de A. Lins
DATA: maio de 1994
LOCAL: Universidade Federal do Rio Grande do Sul
NÍVEL: Mestrado
BANCA EXAMINADORA:
Paulo Luiz de Oliveira (orientador) - UFRGS
Jorge E. de A. Mariath - UFRGS
Jorge Luiz Waechter - UFRGS
Alfredo Elio Cocucci - Universidade de Córdoba, Argentina
RESUMO - Neste trabalho investigou-se a morfologia e a anatomia de raízes de Montríchcirdia línífera, M.arborescens e M. arborescens var. aculeata (Araceae) ocorrentes em cinco municípios do Estado do Pará. As espécies foram coletadas nas várzeas, igapós e praias, em substratos siltoso, argiloso, arenoso de textura fina e arenoso de textura grossa, segundo as ocorrências típicas de cada uma. As coletas e rotinas laboratoriais seguiram as técnicas usuais de anatomia vegetal. O gênero Mantrichardia apresenta raízes embrionárias (radícula, raízes adventícias do nó cotiledonar e raízes adventícias do epicótilo) e raízes do esporófíto adulto (do caule ereto, raízes adventícias longas do rizoma e raízes adventícias curtas do rizoma). As duas espécies e a variedade mostram ápices do tipo fechado, com quatro grupos de células iniciais independentes: da coifa, da epiderme, do córtex e do cilindro vascular. A protoderme dá origem a uma epiderme uniestratificada, que na maturidade resulta em um velame típico. As iniciais do córtex formam três derivadas: a externa originará a exoderme, a mediana dará origem ao cilindro cortical fibroso e a interna dará origem ao parênquima cortical e à endoderme. A exoderme é constituída de células alongadas no sentido anticlinal, suas paredes periclinais externas lignificam-se, bem como, eventualmente, as anticlinais. o cilindro cortical fibroso varia em número de camadas e em impregnação de lignina. O número de camadas é sempre maior (3 a 5) nas raizes longas de solo arenoso de textura fina e menor (1 a 3) nas raízes curtas e nas raízes do caule ereto de solo argiloso. O parênquima cortical apresenta evidentes espaços intercelulares e nas regiões mais próximas estabelece-se um típico aerênquima. Neste tecido ocorrem os idioblastos de tanino e de cristais de oxalato de cálcio. A endoderme é uniestratificada, distinguindo-se das outras camadas de células corticais pelo menor tamanho, forma e os minúsculos espaços intercelulares. O periciclo, uniestratificado, é formado por células de dimensões variadas porém menores do que as células da endoderme. Os grupos vasculares são formados a partir de células precursoras definidas e quando adultos delimitam claramente o parênquima medular, geralmente lignificado na maturidade. Todas as raízes são poliarcas, sendo que o número de arcos varia segundo o tipo de raiz. Todas as raízes de Montrichardia apresentam os mesmos tipos de tecidos. As diferenças estão limitadas ao número de camadas do cilindro cortical fibroso, ao grau de lignificação deste tecido, da exoderme e das células parenquimáticas do cilindro vascular. Admite-se que o tipo de substrato desempenhe também um papel importante no estabelecimento dessas diferenças.
TÍTULO: Himenoquetáceas com poros (Basidiomycetes) do limite sul da Sena Geral em Santa Maria, RS.
AUTOR: Gilberto Coelho
DATA: julho de 1994
LOCAL: Universidade Federal do Rio Grande do Sul
NÍVEL: Mestrado
BANCA EXAMINADORA:
Rosa Trinidad Guerrero (orientador) - UFRGS
Luís Rios de M. Baptista - UFRGS
Clarice Loguercio Leite - UFSC
Mário Rajchenberg- CIEFA, Argentina
RESUMO - A partir do estudo taxonômico de Basidiomycetes no limite sul da Serra Geral, no município de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil, foram descritas e ilustradas 22 espécies com poros pertencentes à família Hymenochaetaceae Donk. O gênero melhor representado foi Phellinus Quél. com 16 espécies, seguido de Inonotus Karst. e Phylloporia Murr. com 3 espécies cada. Phellinus bambusinus (Pat. ) Pat., P. pseudopunctatus David, Dequat. & Fiass. e P. spinescens Wrigth são os primeiros registros mundiais que não nas localidades de origem de cada typus e, juntamente com P. vanínii Ljub. , são as primeiras citações destas espécies para o Brasil. As espécies Inonotus micantissimus (Rick) Rajc. e Phellinus ferrugineo-velutinus (Henn) Ryv., das quais só se conhecia o typus, foram coletadas pela segunda vez no Brasil. Phellinus rhytiphloeus (Mont.) Ryv., uma espécie brasileira, é considerada como sinônimo taxonômico de Phellinus calcitratus (Berk. & Curt).
TÍTULO: Estudos taxonômicos na família Annonaceae Juss. no Rio Grande do Sul, Brasil.
AUTOR: Renato Aquino Záchia
DATA: julho de 1994
LOCAL: Universidade Federal do Rio Grande do Sul
NÍVEL: Mestrado
BANCA EXAMINADORA:
Bruno Edgar Irgang (orientador) - UFRGS
Luís Rios de M. Baptista - UFRGS
Ariane Luna Peixoto - UFRRJ
José Rubens Pirani - USP
RESUMO - Esta pesquisa é uma investigação taxonômica sobre Annonaceae no estado do Rio Grande do Sul, sul do Brasil. São apresentados dados fenológieos, chaves sinópticas, lista de espécies nativas, nomes vulgares, mapas de distribuição e uma sorte de informações sobre habitat, hábito e etnobotânica. Estes dados foram obtidos de trabalhos de campo, revisão de herbários e bibliografia.
TÍTULO: Contribuição ao estudo de corticiáceas (Basidiomycetes) no Rio Grande do Sul.
AUTOR: Suzana Andreatta Nietiedt
DATA: dezembro de 1994
LOCAL: Universidade Federal do Rio Grande do Sul
NÍVEL: Mestrado
BANCA EXAMINADORA:
Rosa Trinidad Guerrero (orientador) - UFRGS
Eny Correa Vianna - UFRGS
Clarice Loguercio Leite - UFSC
Lina Bettucci - Universidad de la Republica, Uruguai
RESUMO - No estudo taxonõmico da família Corticiaceae (espécies com himenóforo não liso) no Rio Grande do Sul, foram identificadas 15 espécies pertencentes a 12 diferentes gêneros. As espécies mais comumente encontradas foram Grammothele lineata Berk. & Curt., G. subargentea (Speg.) Rajch., Hyphodenna rude (Bres.) Hjortst. & Ryv., H. setigerum (Fr.) Donk e Scliízopora paradoxa (Fr.) Donk. As espécies Ceriporia purpurea (Fr.) Donk, Plianerochaete raduloides Erikss. & Ryv. Mycoacia fuscoatra (Fr. ) Donk, Phlebiella vaga (Fr.) Karst. são citações novas para o Brasil. A espécie Hyphodenna odontiaeforme Boid. & Berthet ap. Berthet & Boid. é posta como sinônimo de H. rude (Bres.) Hjortst. & Ryv.. São apresentadas chaves para identificação, descrições, observações e ilustrações das espécies estudadas.
TÍTULO: Efeitos alelopáticos de frutos maduros de erva-mate (llex paraguariensís St. Hil.) sobre a germinação e crescimento inicial do milho.
AUTORA: Cíntia Pilotti Miró
DATA: março de 1995
LOCAL: Universidade Federal do Rio Grande do Sul
NÍVEL: Mestrado
BANCA EXAMINADORA:
Alfredo Gui Ferreira (orientador) - UFRGS
Maria Luiza Porto - UFRGS
Lúcia Rebello Dillenburg - UFRGS
Nilson Fleck - UFRGS
RESUMO - Alelopatia pode ser definida como um efeito danoso ou benéfico de uma planta sobre outra (incluindo microorganismos) devido a uma interação bioquímica. Pode influenciar a formação de comunidades vegetais e a produtividade de culturas Em todas as partes de uma planta podem ser encontradas substâncias alelopáticas que, liberadas, mudam seu ambiente biótico e abiótico, interferindo na germinação e no crescimento de plantas que compartilharão o mesmo local. O objetivo deste trabalho foi constatar os efeitos alelopáticos dos frutos maduros de erva-mate sobre a germinação e o crescimento inicial do milho. Para isso, foram montados os seguintes experimentos em vasos: experimento 1, onde os frutos frescos foram adicionados ao solo no momento da semeadura do milho; experimentos 2 e 3, onde os frutos foram adicionados 30 e 60 dias antes da semeadura, respectivamente. Cada experimento teve três tratamentos com diferentes quantidades de frutos por vaso. No experimento 1 houve redução nas medidas dos parâmetros de parte aérea e raiz. No experimento 2, foram negativamente afetadas as medidas dos parâmetros relacionados com a raiz. No experimento 3, sofreram redução parâmetros de parte aérea. O aumento da quantidade de frutos significou um efeito alelopático mais acentuado. Foram conduzidos também experimentos em caixas gerbox com extratos aquosos de frutos maduros secos de erva-mate em diferentes concentrações, ou em soluções de polietilenoglicol (PEG) 6000 de concentrações correspondentes aos extratos, onde foram observadas a germinação e o crescimento inicial do milho. Os tratamentos em PEG 6000 tiveram o objetivo de separar o efeito osmótico do alelopático. A germinação foi afetada negativamente pelo extrato de mais alta concentração (-9,77 bares) e a plântula apresentou respostas alelopáticas nas medidas de comprimento de parte aérea, comprimento da primeira folha, número de raízes adventícias, número de pêlos absorventes e peso seco da raiz. Através de análise química dos frutos, foram detectadas saponinas, alcalóides e ácidos fenólicos, conhecidos como aleloquímicos, que podem ser, entre outros compostos, responsáveis pelos resultados alelopáticos observados.
TÍTULO: Anatomia de espécies do gênero Baccharís L. (Asteraceae) no Rio Grande do Sul.
AUTOR: Laura Terezinha Pereira
DATA: maio de 1995
LOCAL: Universidade Federal do Rio Grande do Sul
NÍVEL: Mestrado
BANCA EXAMINADORA:
Paulo Luiz de Oliveira (orientador) - UFRGS
Jorge E. de A. Mariath - UFRGS
Jane E. Kraus - USP
Marília de Moraes Castro - UNICAMP
RESUMO - Foi realizado o estudo anatômico do caule de Baccharís cylindríca, B. microcephala, B. ríograndensis e B. trimera, comuns nos campos do Rio Grande do Sul, onde são conhecidas popularmente por carqueja e empregadas na medicina popular no tratamento de distúrbios gastrointestinais. Florescem no verão, têm capítulos dispostos em inflorescências com ramificações de primeiro grau e filocládios com folhas reduzidas ou atrofiadas. Seções transversais, longitudinais e paradérmicas da ramificação de primeiro grau, entre o quinto e o décimo nós, revelaram diferenças na espessura das paredes das células epidérmicas; tipos de estômatos; distribuição do colênquima; distribuição e conteúdo das células do clorênquima. As quatro espécies apresentam epiderme uniestratificada, colênquima subepidérmico no eixo, clorênquima, canais secretores opostos às fibras do protofloema, bainha parenquimática envolvendo o sistema vascular das alas, endoderme envolvendo o sistema vascular no eixo; floema com cordões de fibras, xilema com bainha de fibras junto ao limite externo da medula que preenche todo o centro do eixo do caule. Conclui-se também que existe a necessidade de estudar outras regiões caulinares, assim como definir a influência ambiental, especialmente para ampliar o conhecimento anatômico quantitativo das espécies.
TÍTULO: Anatomia foliar e morfologia de inflorescências das espécies Riograndenses de Ilex L. (Aquifoliaceae).
AUTOR: Geraldo Ceni Coelho
DATA: junho de 1995
LOCAL: Universidade Federal do Rio Grande do Sul
NÍVEL: Mestrado
BANCA EXAMINADORA:
Jorge E. de A. Mariath (orientador) - UFRGS
Paulo Luiz de Oliveira - UFRGS
Eloir Paulo Schenkel - UFRGS
Gustavo Carlos Giberti - CEFYBO, Argentina
RESUMO - Oito espécies do gênero Ilex L. (Ilexbrevicuspis Reiss., I. ditmosa Reiss., I. integerrima (Vell.) Reiss., I. microdonta Reiss., I. paraguariensis St. Hil., I. pseudobuxus Reiss., I. tauberticma Reiss., I. tlieezans Mait. ex Reiss.) da flora nativa do Rio Grande do Sul, Brasil, foram estudadas no que se refere a aspectos qualitativos da anatomia foliar. As informações possibilitaram a comparação, diferenciação e elaboração de uma chave, baseada em caracteres histológicos. Esta chave é proposta como instrumento de detecção de adulterações congenéricas do produto industrial do mate, ou seja, aerva-mate (I. paraguaríensis) beneficiada para o chimarrão. Hidatódios e nectários foliares são descritos como estruturas secretoras novas para o gênero. Estas mesmas espécies foram analisadas quanto à morfologia de inflorescências. As homologias foram estabelecidas de acordo com um estudo prévio do desenvolvimento vegetativo anual, cujo objetivo era conhecer a Unidade de Crescimento Estacionai (U.C.E.) Este estudo implicou na marcação de ramos e acompanhamento do desenvolvimento ao longo do ano. Discute-se os diversos parâmetros metodológicos encontrados na bibliografia no que se refere à descrição de inflorescências. As espécies do Rio Grande do Sul são comparadas com as encontradas na Argentina, a partir das U.C.E. As inflorescências das diversas espécies são descritas, observando-se como padrão básico o tirso, com dimorfismo entre plantas estaminadas e pistiladas, no que se refere ao grau de ramificação dos dicásios (florescências laterais) e abortamento de flores laterais. As espécies foram classificadas em categorias fenológicas gerais, de acordo com a manutenção (longevidade) máxima das folhas. Os aspectos ecológicos relacionados às características anatômicas, fenológicas e outras (obtidas da bibliografia) são discutidos, com ênfase em Ilex paraguariensis. A variabilidade intraespecífica quanto à proporção de folhas de diversas idades em cada árvore e o grau de ramificação, foram levantados em uma população de I. paraguariensis. Foram observadas diferenças entre árvores quanto ao número de folhas novas formadas sobre cada novo ramo - ambos com menos de um ano - denominado índice FO/RO. Foi verificada correlação do índice FO/RO e também o grau de ramificação (número de ramos nascidos sobre um ramo do ano anterior, denominado Ro/Rl), em relação à capacidade de adaptação ao regime de campo (luz plena). Uma nova combinação taxonômica é apresentada, I.guaranina (= I. dunwsa Reiss. vai", guaranina Loesener), com base nos caracteres estudados, em especial a morfologia de inflorescências. Os dados morfológicos e anatômicos foram utilizados também para esclarecer problemas taxonômicos de nomenclatura e descrição das espécies I. theezans Mart. ex Reiss. e I. integerrima (Vell.) Reiss.
TÍTULO: Estudo das macroalgas da Lagoa de Tramandaí, Rio Grande do Sul, Brasil.
AUTOR: Maria Inês Moraes Bíancamano
DATA: junho de 1995
LOCAL: Universidade Federal do Rio Grande do Sul
NÍVEL: Mestrado
BANCA EXAMINADORA:
Luís Rios de M. Baptista (orientador) - UFRGS
Maria Luisa Lorscheitter - UFRGS
Orlando Necchi Júnior - UNES - UJRP
Ricardo Coutinho - Inst. do Mar. Alm. Paulo Moreira, RJ
RESUMO - O trabalho visa o estudo taxonômico das macroalgas da Lagoa de Tramandaí, localizada numa área abrangida pelos municípios: Imbé, Tramandaí e Osório, no litoral norte do estado do Rio Grande do Sul. As amostras foram coletadas no período entre março de 1992 a agosto de 1993, em oito estações de coleta. Em cada estação foram medidos a temperatura da água, pH, salinidade e condutividade. O levantamento revelou a ocorrência de 14 espécies, sendo 8 clorófitas, 1 feófita, 1 xantófita e 4 rodófitas. Duas espécies são citadas, pela primeira vez, para o estado do Rio Grande do Sul: Compsopogon leptoclados Mont. e Rhizoclonium hokerí Kutz.
TÍTULO: Fitossociologia de uma floresta secundária, Maquiné, RS.
AUTOR: Lúcia Sevegnani
DATA: junho de 1995
LOCAL: Universidade Federal do Rio Grande do Sul
NÍVEL: Mestrado
BANCA EXAMINADORA:
Luís Rios de M. Baptista (orientador) - UFRGS
Maria Luiza Porto - UFRGS
Jorge Luiz Waechter - UFRGS
Waldir Mantovani - USP
RESUMO - A floresta secundária desenvolveu-se sobre área de cultivo, abandonada há 50 anos. Localiza-se na Estação Experimental Fitotécnica de Osório, Maquiné, RS, com 29º 39' 32" S de latitude e 50º 12' 46" W de longitude e 16 a 20m de altitude. Objetivou-se levantar a composição florística e fitossociológica dos componentes arbóreo a arbustivo. Utilizou-se o método de parcelas de 10 x 10m2 em 0,5 ha. Foram amostrados 2260 indivíduos, pertencentes à 102 espécies e 43 famílias. O dossel está entre 12 e 15 metros de altura. Do componente arbóreo foram amestrados 773 indivíduos, pertencentes à 78 espécies. As espécies com maior valor de importância foram: Cabralea canjerana e Lonchocarpus guílle mini anus. Deste componente há 27 espécies sem regeneração amostrada, o que pode estar relacionado com o estádio sucessional e com dispersão de diásporas. Do componente de regeneração foram amostrados em 0,0S ha., 1070 indivíduos, pertencentes à 62 espécies. As espécies com maior densidade relativa (D.R.) foram : Trichilia pallens e Esenbeckia grandiflora. Há 63 espécies exclusivas, as quais não têm potencial para suplantar as já presentes no dossel. Do componente arbustivo foram amostrados 354 indivíduos, pertencentes à 11 espécies. As espécies com maior D.R. foram: Piper gaudicliaudianum e Triumfetta semitriloba. Permanecendo as condições atuais a tendência desta floresta é manter composição florística semelhante no futuro.
TÍTULO: Zoneamento da vegetação da Reserva Ecológica do Mono Santana, Porto Alegre, RS: Aplicabilidade de Geoprocessamento e de Bases Fitossociológicas.
AUTOR: Fábio Víanna Mohr
DATA: junho de 1995
LOCAL: Universidade Federal do Rio Grande do Sul
NÍVEL: Mestrado
BANCA EXAMINADORA:
Maria Luiza Porto (orientador) - UFRGS
Luís Rios de M. Baptista - UFRGS
Felisberto Cavalheiro - USP
Waldir Mantovani - USP
RESUMO - O presente trabalho consiste no zoneamento da vegetação da Reserva Ecológica do Morro Santana, abrangendo cerca de 600 hectares na zona urbana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Os estratos herbáceo e arbóreo da vegetação foram amostrados com o método de pontos e o método da projeção ortogonal sobre a transecção, respectivamente. A análise de multivariadas e de parâmetros fitossociológicos dos dados obtidos, associada à utilização do sistema de informações geográficas PC ARC/INFO, resultou na identificação das comunidades vegetais presentes na área. No estrato arbóreo constatou-se a presença de uma comunidade de Guapira opposita, formada por três subunidades: Guapira -Faramea marginata, Guapira - Myrcianthes gigantea e Guapira - Pachystroma longifolium. No estrato herbáceo foram diferenciadas duas comunidades: Elyonurus rostratus - Aristida flaccída e Schizachyrium microstachyum com quatro subunidades: Schizachyrium - Andropogon lateralis, Schizachyrium -Rhynchospora sp., Schizachyrium - Axonopus argentinus e Schizachyrium - Eryngium horridum. Os dados sobre composição de espécies das comunidades e informações sobre a ação antrópica na área foram utilizados para a elaboração do mapa temático da vegetação.
TÍTULO: Aspectos fisiológicos, anatômicos e agronômicos da indução e regeneração de duplo haplóides androgenéticos em genótipos brasileiros de cevada (Hordem vulgare L.).
AUTOR: Ana Lúcia Stival
DATA: setembro de 1995
LOCAL: Universidade Federal do Rio Grande do Sul
NÍVEL: Mestrado
BANCA EXAMINADORA:
Alfredo Gui Ferreira (orientador) - UFRGS
Maria Irene de Moraes-Fernandes - CNPT - EMBRAPA
Regina Ramos Termignoni - UFRGS
Sandra Milach - UFRGS
Miguel Pedro Guerra - UFSC
RESUMO - A cultura de anteras tem sido largamente utilizada para obtenção de linhagens duplo-haplóides homozigotas em apenas uma geração ao invés das sete requeridas pelos programas convencionais de melhoramento. A cevada é uma das espécies cultivadas para a qual esta técnica encontra-se bem estabelecida embora, a resposta varie grandemente em função do genótipo e das condições ambientais de cultivo das plantas doadoras. Portanto, para empregar esta técnica como apoio ao melhoramento, é necessário adaptar meios e métodos para satisfazer os requerimentos específicos de cada material. O objetivo deste trabalho foi estudar a capacidade androgenética de híbridos ent;re cultivares e linhagens brasileiras de cevada e estabelecer um protocolo eficiente de regeneração de duplo-haplóides em número suficiente para viabilizar a sua utilização. Dois meios de cultura foram utilizados para indução de androgênese, N6 e MS, com pequenas modificações. A eficiência dos tratamentos foi avaliada através da freqüência de anteras responsivas e de regeneração de plantas verdes, porcentagem de albinismo e duplicação espontânea. Foi feita uma análise citológica e histológica no decorrer da cultura com o intuito de compreender melhor a gênese dos duplo-haplóides produzidos in "vitro". Os resultados mostram que a porcentagem média de anteras responsivas no meio N6 (30,32%) foi maior do que no meio MS (6,39%). Observou-se uma considerável influência do genótipo dos pais utilizados nos cruzamentos: alguns têm maior capacidade androgenética, ou por apresentarem um elevado número de anteras responsivas, ou por regenerarem plantas com maior freqüência. Diferentes genótipos diferem, também, quanto à freqüência de albinismo e duplicação espontânea entre as plantas regeneradas. A análise citológica e histológica dos grãos-de-pólen confirmou a adoção de um padrão esporofítico de desenvolvimento, através de mitoses subseqüentes que levam à formação de grãos-de-pólen multicelulares, em um primeiro momento, e à formação de embriões ou de massas celulares desorganizadas, os calos, logo a seguir. Estas estruturas diferenciaram-se no próprio meio de indução, dando origem a plantas verdes e albinas. Um total de 192 plantas duplo-haplóides, originadas de diferentes genótipos, foram cultivadas até a produção de grãos. As sementes foram coletadas, multiplicadas e estão sendo avaliadas agronomicamente.
Datas de Publicação
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Publicação nesta coleção
10 Jun 2011 -
Data do Fascículo
Dez 1995