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Atenção: a maioria dos pacientes apresenta congestão. A fluidoterapia não é apropriada e pode induzir desconforto respiratório. Os fluidos devem ser administrados em caso de sinais ultrassonográficos inequívocos de hipovolemia. |
FEVE normal + “ kissing walls” + VCI < 10mm + ausência de linhas B Altamente dependente da pré-carga |
FEVE normal + VCI < 10mm + ausência de linhas B |
FC < 100 bpm (geralmente em uso de medicação) + diâmetro do VD < diâmetro do VE + ausência de formato de “D” + VCI < 10 mm + ausência de linhas B |
FEVE + diâmetro de VD < diâmetro do VE + ausência de formato de “D” + VCI < 10 mm + ausência de linhas B |
Vasopressores |
Dobutamina em dose baixa– prevenir taquicardia |
Dobutamina |
Evitar dobutamina (prevenir taquicardia) |
Dobutamina |
Norepinefrina em dose baixa – prevenir taquicardia |
Norepinefrina |
Norepinefrina em dose baixa – prevenir taquicardia |
Norepinefrina |
Outras drogas |
Aminas vasoativas de ação curta podem ser usadas (fenilefrina) |
Sem evidência forte |
Em caso de taquicardia (mesmo se em ritmo sinusal), betabloqueadores podem ser usados; aminas vasoativas de ação curta podem ser usadas short- (fenilefrina). Milrinona se hipertensão pulmonar. |
Milrinona se hipertensão pulmonar |
Balão intra-aórtico |
Possível benefício |
Contraindicado |
Sem evidência |
Possível benefício |
Intervencionista / Outras estratégias |
Considerar valvuloplastia com balão percutâneo como ponte para a intervenção definitiva: oxigenação por membrana extracorpórea como ponte a intervenção definitiva |
Não há forte evidência |
Considerar valvuloplastia mitral percutânea com balão se houver critérios favoráveis (anatômicos e ausência de contraindicação) |
Dispositivo percutâneo de assistência ventricular como ponte para intervenção definitiva. Não há evidência atual para uso do MitraClip |
Manejo da hipoxemia
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Estenose aórtica
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Insuficiência aórtica
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Estenose mitral
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Insuficiência mitral
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Ventilação não invasiva – evitar sedação profunda e opioides |
Possível, mesmo na hipotensão leve |
Possível, mesmo na hipotensão leve |
Possível, mesmo na hipotensão leve; evitar na hipertensão pulmonar e/ou disfunção ventricular direita |
Possível, mesmo na hipotensão leve; evitar na hipertensão pulmonar e/ou disfunção ventricular direita |
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Manejo avançado das vias aéreas; não há fortes evidências para pré-medicação com lidocaína.
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Estratégias de sedação (escolher um):
Propofol
Etomidato
Ketamina
Midazolam
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mais (escolher um):
Succinilcolina
Rocurônio
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Ventilação mecânica
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inicial: volume corrente 6 mL/Kg, pressão de platô < 30 mmHg, PEEP titulada e pressão motriz ( driving pressure )< 20 mmHg
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A hipotensão geralmente ocorre após a intubação; atenção à escolha dos medicamentos durante a sedação e manter os vasopressores disponíveis |
Intubação é geralmente bem tolerada |
Evitar cetamina; hipotensão importante após intubação quando há hipertensão pulmonar |
Intubação é geralmente bem tolerada |
Diuréticos (furosemida; sem evidência de outras classes no departamento de emergência) |
Administrar somente em caso de congestão pulmonar; evitar em caso de oxigenação compensada |
Geralmente necessário |
Geralmente necessário |
Geralmente necessário |
Otimizar curva pressão x volume até o tratamento definitivo
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Estenose aórtica
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Insuficiência aórtica
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Estenose mitral
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Insuficiência mitral
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Ritmo A amiodarona pode ser usada em todos os cenários de acordo com a avaliação clínica em pacientes estáveis com arritmia supraventricular aguda. |
Manter ritmo sinusal se possível |
Considerar FA estável crônica como taquicardia sinusal. Diltiazem e esmolol podem ser usados com cuidado. |
Manter ritmo sinusal se possível |
Considerar FA estável crônica como taquicardia sinusal. Diltiazem e esmolol podem ser usados com cuidado. |
Frequência cardíaca |
Evitar taquicardia excessiva em ritmo não sinusal com amiodarona, diltiazem, verapamil, esmolol, tartarato de metoprolol, lanatosídeo C |
Evitar uso rotineiro de betabloqueadores. Diltiazem e esmolol podem ser usados com cuidado. |
Evitar taquicardia excessiva em todos os ritmos com amiodarona, diltiazem, verapamil, esmolol, tartarato de metoprolol, lanatosídeo C |
80–100 bpm Evitar redução intensa. Diltiazem e esmolol podem ser usados com cuidado. |
Pré-carga: POCUS deve monitorar VCI e outros parâmetros dinâmicos |
Evitar diuréticos e nitratos (nitroglicerina, isossorbida) |
Em pacientes estáveis com congestão pulmonar, é razoável utilizar vasodilatadores independentemente da classe – nicardipina, hidralazina, captopril e enalapril |
Evitar uso rotineiro de vasodilatadores |
Em pacientes estáveis com congestão pulmonar, é razoável utilizar vasodilatadores independentemente da classe – nicardipina, hidralazina, captopril e enalapril |
Pós-carga |
Nitroprussiato se PAM > 60 mmHg, principalmente se a FEVE for baixa; evitar uma rápida redução do volume sistólico (piora da perfusão coronária) |
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Nitroprussiato.
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Nitroglicerina deve ser uma alternativa. Em pacientes estáveis com congestão pulmonar, é razoável utilizar vasodilatadores independentemente da classe – nicardipina, hidralazina, captopril e enalapril
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Evitar pós-carga baixa (reduz perfusão coronariana) |
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Prevenir aumento; Nitroprussiato.
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Nitroglicerina deve ser uma alternativa. Em pacientes estáveis com congestão pulmonar, é razoável utilizar vasodilatadores independentemente da classe – nicardipina, hidralazina, captopril e enalapril
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Contratilidade |
Levosimendan |
Não há forte evidência |
Não há forte evidência |
Evitar depressão miocárdica |