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INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO EM RESSECÇÕES DE TUMORES DO APARELHO DIGESTIVO

RESUMO

As complicações pós-operatórias de origem infecciosa são de extrema importância para o cirurgião e toda a equipe de assistência médico-hospitalar. Dentre essas complicações, a infecção de sítio cirúrgico (ISC) se configura como um dos eventos mais precoces e mais prevalentes, sendo considerada uma complicação intrínseca ao procedimento. Em pacientes oncológicos submetidos a ressecções de tumores do aparelho digestivo, existe uma confluência de diversos fatores de risco para ISC, tornando-se necessário o estabelecimento de medidas para controlar ao máximo essa condição, e, assim, proporcionar um melhor prognóstico a esses pacientes. O manuseio de estruturas com elevada densidade de microrganismos patogênicos, como o cólon, o performance status do paciente, o estado nutricional, a realização de quimioterapia e/ou radioterapia, além do próprio procedimento cirúrgico em si, em geral prolongado e mais complexo quando comparado com patologias benignas deste sistema, são alguns dos fatores de risco que contribuem para um aumento na incidência de ISC nessa população. Assim, esta revisão buscou fornecer uma análise qualitativa e um resumo da literatura publicada acerca da ISC nos pacientes submetidos a ressecções de tumores malignos do aparelho digestivo e bem estruturados no pós-operatório, visando obter dados objetivos do problema e alertar sobre a necessidade de protocolos pré-, peri- e pós-operatórios bem-estruturados e individualizados, capazes de prevenir a ocorrência desses eventos.

DESCRITORES:
Infecção da Ferida Cirúrgica; Sistema Digestório; Neoplasias; Oncologia Cirúrgica

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