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USO CRÔNICO DE INIBIDORES DE BOMBA DE PRÓTONS E A QUANTIDADE DE CÉLULAS G, D E ECL NO ESTÔMAGO


Positividade na imunoistoquímica para as células G, D e ECL


RESUMO

Racional:

A inibição ácida pelo uso crônico de inibidores de bomba de prótons e o possível aumento da gastrina podem ser seguidos de alterações na regulação da produção do ácido clorídrico. Ainda não está definido se o uso crônico altera a quantidade de células G, D e ECL no estômago ou a razão células G/D.

Objetivo:

Avaliar o número de células G - produtoras de gastrina -, células D - produtoras de somatostatina - e células ECL - produtoras de histamina -, em pacientes com uso crônico de inibidores de bomba de prótons, com ou sem infecção pelo Helicobacter pylori.

Método:

Trata-se de estudo retrospectivo avaliando 105 pacientes, 81 usadores crônicos de inibidores de bomba de prótons e 24 controles, através de biópsias com contagem das células G, D e ECL por estudo imunoistoquímico, de forma quantitativa onde havia maior número de células positivas por campo microscópico de grande aumento e em 10 glândulas.

Resultados:

Não houve diferença estatística comparando-se o número de células G, D e ECL. A razão entre as células G e D foi maior nos pacientes usadores crônicos de inibidores de bomba de prótons.

Conclusão:

O uso crônico de inibidores de prótons parece não interferir na contagem das células G, D e ECL, porém, interfere na razão entre as células G e D.

DESCRITORES:
Omeprazol; Gastrina; Somatostatina; Células enterocromafim; Helicobacter pylori

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