RESUMO
Introdução:
A cirurgia minimamente invasiva amplamente usada para tratar doenças benignas do aparelho digestivo, tornou-se o foco de intenso estudo nos últimos anos no campo da oncologia cirúrgica. Desde então, a experiência com este tipo de abordagem tem crescido, com o objetivo de fornecer os mesmos resultados oncológicos e sobrevivência à cirurgia convencional. Em relação ao câncer gástrico, o tratamento cirúrgico ainda é considerado o único tratamento curativo, considerando a extensão da ressecção e linfadenectomia realizada. A gastrectomia convencional continua a ser a principal modalidade realizada em todo o mundo. Não obstante, o papel do acesso minimamente invasivo tem ainda de ser esclarecido.
Objetivo:
Avaliar e resumir o estado atual da ressecção minimamente invasiva do câncer gástrico.
Método:
Foi realizada revisão da literatura utilizando as bases Medline/PubMed, Cochrane Library e SciELO com os seguintes descritores: câncer gástrico, cirurgia minimamente invasiva, gastrectomia robótica, gastrectomia laparoscópica, neoplasia de estômago. A língua usada para a pesquisa foi o inglês.
Resultados:
Foram considerados para elaboração desta revisão 28 artigos, entre eles ensaios clínicos randomizados, metanálises, estudos coorte prospectivos e retrospectivos.
Conclusão:
A gastrectomia minimamente invasiva é opção técnica no tratamento do câncer gástrico precoce. Quanto ao câncer avançado, estudos recentes têm demonstrado a segurança e a viabilidade do acesso videolaparoscópico. A gastrectomia robótica provavelmente melhorará os resultados obtidos com a laparoscopia. Porém, o alto custo ainda é impedimento para sua utilização em larga escala.
DESCRITORES:
Câncer gástrico; Cirurgia minimamente invasiva; Gastrectomia robótica; Gastrectomia laparoscópica; Neoplasia de estômago