Racional: A minilaparoscopia é um dos métodos considerados minimamente invasivos disponíveis para o tratamento da apendicite aguda; porém, nem sempre empregada em serviços públicos de saúde de menor complexidade.
Objetivo: Relatar os resultados cirúrgicos do uso da minilaparoscopia para tratamento da apendicite aguda.
Método: Estudo com 21 pacientes submetidos à apendicectomia por minilaparoscopia com instrumental de 3 mm. Analisaram-se as seguintes variáveis: sexo, idade, índice de massa corporal, fase da apendicite, tempo cirúrgico, período de permanência hospitalar, complicações cirúrgicas, taxa de conversão para laparoscopia convencional ou laparotomia, dor em pós-operatório e resultado estético.
Resultados: Doze homens e nove mulheres foram submetidos à apendicectomia por minilaparoscopia. A média de idade
foi
de 27,8 anos e o IMC médio de 24,8 kg/m2. O tempo operatório variou de 33-160 min, com período médio de três dias de internação. Dos 21 pacientes, 20 relataram dor de leve intensidade ou nenhuma dor no primeiro dia de pós-operatório. O resultado estético foi considerado "satisfatório" e "muito satisfatório" por 95% dos pacientes.
Conclusões: A minilaparoscopia é técnica viável para tratar apendicite aguda com recuperação satisfatória. Ela agrega os benefícios dos procedimentos minimamente invasivos com resultados semelhantes às técnicas convencionais.
Apendicectomia; Cirurgia minimamente invasiva; Apendicite