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PODE ÍNDICE COM ESTATURA, PERÍMETRO ABDOMINAL E IMC PREDIZER POSSÍVEIS RISCOS CARDIOMETABÓLICOS EM FUTURA OBESIDADE?

RESUMO

Racional:

A obesidade modifica a anatomia de seu portador. Além da mudança estética o alto percentual de gordura determina evidentes alterações funcionais. A normalidade antropométrica na mensuração do perímetro abdominal e estatura pode servir de base na mensuração dos riscos cardiometabólicos da obesidade.

Objetivo:

Verificar se é possível determinar parâmetros de normalidade entre cintura e estatura em pessoas que apresentem IMC e percentuais de gordura normais, para servir de base na avaliação de riscos para co-morbidades da obesidade.

Métodos:

Foi extraída amostra de 454 indivíduos com IMC e percentuais de gordura considerados dentro da normalidade. Ela foi dividida em faixas de idade tanto para homens como para mulheres entre 18 a 25; 26 a 35; 36 a 45; 46 a 55; 56 a 65. Totalizou 249 homens e 205 mulheres.

Resultados:

Em relação ao percentual da estatura como medida do perímetro abdominal, a amostra total feminina apresentou média de 44,2±1,1% e a masculina 45,3%+1,5. Para as mulheres este percentual determinou a equação da relação cintura-estatura representado por X=(idade+217)/5,875, e para homens X= (idade+190,89) /5,2222. “X” representa o percentual da medida da estatura para que o indivíduo se enquadre na categoria de adequados percentual de gordura e IMC.

Conclusão:

Entre a estatura de homens e mulheres adultos possuidores de percentuais de gordura e IMC normais, existe relação numérica comum, sendo em média 44% para mulheres e 45% para homens.

DESCRITORES:
Obesidade; Obesidade abdominal; Síndrome metabólica

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