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Gastrectomia vertical e bypass gástrico em Y-de-Roux induzem doença do refluxo gastroesofágico no pós-operatório?

INTRODUÇÃO:

A associação entre obesidade e doença do refluxo gastroesofágico apresenta alta incidência e pode estar presente em metade dos obesos com indicação cirúrgica. Operações bariátricas podem também induzir refluxo por si só - de modo diferente do fator IMC -, e seus mecanismos são dependentes do tipo do procedimento realizado.

OBJETIVO:

Efetuar revisão bibliográfica comparando os dois procedimentos atualmente mais utilizados para tratamento cirúrgico da obesidade e analisar a relação deles com o advento de doença do refluxo gastroesofágico pré-existente ou de surgimento somente no pós-operatório.

MÉTODO:

Foi realizada revisão bibliográfica nas bases virtuais Medline/Pubmed, Scielo, Lilacs, Embase e Cochrane cruzando os seguintes descritores MeSH: gastric bypass AND/OR anastomosis, Roux-en-Y AND/OR gastroesophageal reflux AND/OR gastroenterostomy AND/OR gastrectomy AND/OR obesity AND/OR bariatric surgery AND/OR postoperative period. Foram consideradas pertinentes 135 referências e utilizadas 30 neste artigo. Também foi adicionada a experiência dos autores deste artigo no manuseio dessas técnicas com esse mister.

CONCLUSÃO:

As alterações estruturais causadas pela técnica operatória na gastrectomia vertical apresenta maior comprometimento dos mecanismos anti-refluxo predispondo a indução da DRGE no pós-operatório quando comparado à técnica operatória realizada no Bypass gastrointestinal em Y-de-Roux.

Derivação gástrica; Anastomose em-Y de Roux; Refluxo gastroesofágico; Gastroenterostomia; Gastrectomia; Obesidade; Cirurgia bariátrica


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