FUNDAMENTOS:
Estima-se que a prevalência de tatuagens seja por volta de 10-26% em homens e 10-22% em mulheres, e estas trazem como consequência desdobramentos como: arrependimento, tentativas de remoção, alterações físicas e biológicas da pele e associação com soro positividade para doenças virais.
OBJETIVOS:
determinar a prevalência, características e fatores associados a tatuagens em alistandos do exército.
MÉTODOS:
Os alistandos foram entrevistados e examinados por dermatologistas, os quais anotaram a presença ou não de tatuagem , seus tamanhos, suas cores, padrões de desenhos e se havia permissão dos responsáveis para sua execução.
RESULTADOS:
Foram examinados 1.968 alistandos e a prevalência de tatuagens foi de 10,82% (213), 141 (66,20%) tinham tatuagem única, 44 (20,66%) tinham duas tatuagens, 15 (7,04%) tinham três tatuagens, 9 (4,23%) tinham quatro tatuagens e 4 (1,88%) tinham mais que quatro tatuagens; 168 (80.77%) informaram ter feito a primeira tatuagem antes de completar 18 anos de idade. 158 (74,53%) eram monocromáticas. Em relação ao tamanho no seu maior eixo temos que 108 (50,70%) tinham tatuagens com até 10 cm, 75 (35,21%) tinham entre 11 e 20 cm e com mais de 21 centimetros 30 (14,09%).
CONCLUSÕES:
a população estudada apresenta uma prevalência alta de tatuagens para a idade, e o percentual de tatuagens complexas (grandes e policromáticas) também é alto.
Adolescente; Epidemiologia; Estudos epidemiológicos; Saúde do adolescente; Tatuagem