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Adenoma tireoideano tóxico: aspectos clínicos e conduta

Adenoma tireoideano tóxico é uma das principais etiologias do hipertireoidismo, ao lado da Doença de Graves e do Bócio Multinodular Tóxico. Apresenta incidência variável nos diferentes países (2 a 33%), ocorrendo principalmente em áreas carentes em iodo. É mais freqüente em mulheres e no grupo etário mais idoso. Estudos recentes apontam para mutação do gene que expressa o receptor do TSH ou da proteína G como causas do aparecimento do adenoma. As características clínicas de um nódulo autônomo tóxico são similares às de outras formas de tireotoxicose, porém, pela maior incidência em um grupo etário mais idoso, há menor exuberância dos sintomas com predomínio das manifestações cardiovasculares. Os pacientes comumente se apresentam pelo nódulo tireoideano, com níveis elevados dos hormônios tireoideanos e supressos de TSH. O diagnóstico é confirmado pela presença de nódulo quente ao mapeamento com 131I,123I ou 99mTc. Os tratamentos clássicos preconizados, para corrigir a tireotoxicose, são a terapia cirúrgica ou com radioiodo e, mais recentemente, a injeção percutânea com etanol dirigida por ultra-som, uma vez que a resolução espontânea do processo é muito rara.

Adenoma tireoideano tóxico; Nódulo tireoideano autônomo


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