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Imagem por PET no câncer diferenciado de tiróide: onde ele se encaixa e como usá-lo?

Positron emission tomography (PET) é uma modalidade de imagem que vem evoluindo rapidamente e tem ganho ampla aceitação na oncologia em geral e no câncer da tiróide em particular, graças a uma série de radionuclídeos. Pacientes com doenças da tiróide têm sido estudados principalmente com 18F-Fluorodeoxiglicose (FDG)-PET, cuja maior utilidade talvez seja a de poder localizar tumor em pacientes negativos na pesquisa de corpo inteiro e com tireoglobulina positiva. Também é útil na identificação de pacientes que não devem se beneficiar de terapia adicional com 131I e de pacientes de alto risco que podem se beneficiar de terapias mais agressivas ou testes clínicos com drogas alvo-dirigidas. Dados recentes sugerem que a fusão PET/CT aumenta a acurácia e modifica o plano terapêutico de um número significativo de casos de CDT comparada com as imagens de PET apenas. Entretanto, ainda não existem estudos que documentem melhora na sobrevida e na recorrência decorrentes da imagem por FDG-PET em pacientes com câncer da tiróide. Existem exemplos específicos de casos de CDT que aparentemente se beneficiaram do FDG-PET, mas há menos dados relativos ao carcinoma anaplásico ou ao medular. Este artigo revê a utilidade e as limitações do FDG-PET no tratamento do CDT e oferece recomendações práticas.

Fluorodeoxiglicose 18F; Positron-emission tomography (PET); Câncer da tiróide; Carcinoma folicular; Nódulos da tiróide; Tiróide


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