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Acromegalia bioquímica em pacientes com prolactinoma em tratamento com agonistas dopaminérgicos

OBJETIVO: Avaliar a frequência de acromegalia subclínica (na ausência de fenótipo clínico, mas bioquimicamente não controlada) em pacientes com prolactinoma em tratamento com agonistas dopaminérgicos. SUJEITOS E MÉTODOS: Cento e vinte e um pacientes sem fenótipo de acromegalia foram estudados. RESULTADOS: Inicialmente, o diagnóstico laboratorial de acromegalia foi inequívoco (IGF-1 elevado para sexo e idade com nadir do GH > 1 μg/L) em dois pacientes, e provável (IGF-1 elevado com nadir do GH > valor de corte ensaio-específico mas < 1 μg/L) em outro paciente. Em outros dois, esse diagnóstico foi possível (IGF-1 normal com nadir do GH > 1 μg/L). A repetição dos testes seis meses após a suspensão dos agonistas dopaminérgicos confirmou o diagnóstico de acromegalia subclínica (IGF-1 elevado para sexo e idade com nadir do GH > 1 μg/L) em cinco desses pacientes. Os resultados falso-positivos foram excluídos em todos os casos. CONCLUSÃO: Em pacientes com prolactinomas, a acromegalia deveria ser investigada não apenas nos casos com fenótipo clínico.

Acromegalia; prolactinoma; hormônio de crescimento; IGF-1


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