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Manejo farmacológico da síndrome de Cushing: uma atualização

O tratamento de escolha para a síndrome de Cushing ainda é a cirurgia. O papel da terapia medicamentosa é duplo: ele é usado para controlar o hipercortisolismo antes da cirurgia e otimizar o estado pré-operatório do paciente e, adicionalmente, quando ocorre falha cirúrgica e a radioterapia ainda não se mostrou efetiva. Os principais medicamentos são empregados para inibir a esteroidogênese e incluem: metirapona, cetoconazol e mitotano. Medicamentos visando o eixo hipotálamo-hipofisário têm sido investigados, mas seu papel na prática clínica permanece limitado, embora o agonista PPAR-gama e análogo de somatostatina, som-230 (pasireotídeo), requeira estudos adicionais. A única droga que age perifericamente no receptor glicocorticóide é a mifepristona (RU486). O manejo da síndrome de Cushing deve envolver uma combinação terapêutica atuando em diferentes vias da hipercortisolemia, mas o monitoramento dessa terapia ainda permanece um desafio.

Síndrome de Cushing; Terapia médica; Inibidores da esteroidogênese; Moduladores hipotálamo-hipofisários


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