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Testes de termoresistência do sêmen bovino e sua correlação com taxas de prenhez após inseminação artificial em tempo fixo

RESUMO

O objetivo do presente estudo foi determinar se há ou não correlação entre testes de termorresistência (TT) após descongelamento do sêmen e taxa de prenhez (TP) após inseminação artificial em tempo fixo (IATF). Quatro diferentes TT foram realizados nas 10 amostras utilizadas para a IA; um teste rápido (RTT) (30min/46°C) e três testes lentos (STT): STT1 (60min/38°C), STT2 (180min/38°C) e STT3 (300min/38°C). Duzentas e quinze vacas cruzadas multíparas foram submetidas à IATF sob o seguinte protocolo: no dia zero (d0), os animais receberam um dispositivo de P4+EB; em d7, PGF2α; em d8, retirou-se P4 e eCG+EC administrados; no d10, foi realizada IATF. Três diagnósticos gestacionais (DG) foram feitos, em d40, d70 e d120. As médias de motilidade espermática (%) em RTT e STTs foram 19,84±6,13, 28,55±10,48, 17,62±5,87 e 8,63±3,46, respectivamente, e TP nos três DG 61,86%, 57,67% e 55,81%, respectivamente. Por meio do teste de Person, uma correlação negativa significativa (P<0,05) foi encontrada entre os resultados de STT2 e PR aos 60 dias (r=-0,644) e entre STT3 e todas TPs (r=-0,774, -0,752 e -0,748). Concluiu-se que parâmetros de TT não são capazes de determinar correlação entre qualidade do sêmen e TP.

Palavras-chave:
motilidade espermática; casa; taxa de prenhez; vacas de corte; teste de termorresistência do sêmen

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