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[Estudo dos parâmetros morfométricos e ruminais em ovinos Santa Inês alimentados com cactus sem espinhos (Opuntia ficus-indica, MILL)]

RESUMO

O presente estudo teve como objetivo avaliar morfometricamente a mucosa ruminal e as características do líquido ruminal de ovinos Santa Inês alimentados com diferentes níveis de palma forrageira como substituta do feno de capim-Tifton. Um total de 32 ovinos, machos inteiros, da raça Santa Inês, com aproximadamente 180 dias de idade e peso médio de 32,0±1,6kg, foi estudado em delineamento inteiramente ao acaso, com quatro tratamentos e oito repetições. As medidas morfométricas avaliadas no epitélio ruminal (altura e área superficial da papila) foram significativamente afetadas (P<0,05) pela suplementação da dieta com palma forrageira, e esses efeitos mostraram tendências lineares crescentes. As avaliações do fluido ruminal também mostraram um efeito linear crescente significativo (P<0,05) para a amônia e um efeito quadrático para a proteína microbiana. A inclusão de palma forrageira na dieta de ovinos afeta a morfologia do epitélio ruminal, englobando a altura e a área da papila, e favorece o processo de absorção no rúmen. A dieta contendo níveis mais altos de palma forrageira levou à produção máxima de proteína microbiana. Esses resultados caracterizam a palma forrageira como uma alternativa viável para a alimentação de ovelhas durante períodos de seca, quando a fonte típica de alimento é escassa.

Palavras-chave:
ácidos graxos voláteis; mucosa ruminal; papila ruminal; proteina microbiana

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