RESUMO
Carcinomas intestinais são raros em cães. O prognóstico e a sobrevida são dependentes do tipo histológico, do grau de invasão nas camadas intestinais e da capacidade da neoformação primária em desenvolver metástases. Relata-se um caso de um cão, da raça Yorkshire, que desenvolveu adenocarcinoma tubulopapilar retal com evolução para carcinomatose peritoneal e múltiplos focos metastáticos no intestino grosso, na bexiga, no rim linfonodo ilíaco, no fígado e nos pulmões seis meses após ressecção cirúrgica da neoplasia primária. Aspectos clínicos, cirúrgicos, anatomopatológicos e imunofenotípicos são descritos. O escore de COX-2 na imuno-histoquímica foi maior na metástase hepática (escore 9) do que na massa primária (escore 6), e a fração de crescimento (Ki-67) na neoplasia retal foi de 49,2%.
Palavras-chave:
neoplasia intestinal; COX-2; oncologia; carcinomatose; metástase