Avaliou-se o efeito protetor das frações proteicas do soro do leite sobre as vilosidades intestinais de camundongos Balb/C, fêmeas, infectadas por Escherichia coli O157:H7. Foram utilizados 48 animais, distribuídos aleatoriamente em oito grupos de seis fêmeas cada um. Os animais dos grupos 1 e 2 (controles) receberam dieta AIN93G padrão; os dos grupos 3 e 4, AIN93G + alfalactalbumina; os dos grupos 5 e 6, AIN93G + betalactoglobulina e os dos grupos 7 e 8, AIN93G + concentrado proteico total e água ad libitum por sete dias. No dia zero, os animais dos grupos 2, 4, 6 e 8 foram inoculados, por meio de cânula de gavagem, com 0,5mL de E. coli O157:H7, na concentração de 7 x 10(10)UFC/mL. Os animais foram acompanhados clinicamente e sacrificados, no oitavo dia experimental. Verificou-se, por meio de exames histológicos e da morfometria, que as frações betalactoglobulina e alfalactalbumina exerceram efeito protetor sobre as vilosidades intestinais do jejuno distal e do íleo (P<0,05), respectivamente. O concentrado proteico total não demonstrou efeito protetor sobre as vilosidades intestinais.
camundongo; alfalactalbumina; betalactoglobulina; vilosidade intestinal