Avaliou-se o efeito da ingestão contínua de pectina em 720 frangos de corte sobre o desempenho e rendimento de carcaça e o consumo de água. O delineamento foi inteiramente ao acaso, em esquema de parcela subdividida, com níveis de pectina 0, 1, 3 e 5%, e idade primeira, segunda, terceira, quarta, quinta e sexta semanas, com seis repetições por tratamento. A viabilidade criatória não foi influenciada pela pectina na ração. O peso vivo, o consumo de ração e o ganho de peso diminuíram, e a conversão alimentar aumentou com a ingestão de pectina aos 35 e 42 dias. Não houve efeito da pectina sobre o consumo de ração (CR) e o consumo de água (CAg) na terceira semana. Na sexta semana, o CAg e a relação CAg:CR aumentaram com a ingestão de pectina. Aos 35e 42 dias, todos os parâmetros avaliados para rendimento de carcaça e corte diminuíram com o aumento da ingestão da fibra, sendo que apenas o rendimento de coxa+sobrecoxa não sofreu influência aos 42 dias. Os dados mostram que a ingestão contínua de até 1% de pectina na ração mantém o desempenho máximo das aves e que o consumo acima desse nível prejudica os parâmetros zootécnicos e aumenta o consumo de água na fase de maior crescimento.
frango; aditivo; carcaça; consumo de água; fibra solúvel