Um estudo foi conduzido para investigar os efeitos do líquido da casca da castanha de caju (LCC) sobre o desempenho, o rendimento de carcaça, o peso relativo dos órgãos internos e a microbiologia do trato digestivo de frangos de corte. Foram utilizados 540 pintos machos de um dia de idade, distribuídos num delineamento inteiramente casualizado, com seis tratamentos e seis repetições de 15 aves cada. Os tratamentos consistiram em: controle (T1 - sem promotor comercial e sem LCC), níveis de inclusão de 0,10mL (T2), 0,20mL (T3), 0,30mL (T4) e 0,40mL (T5) de LCC/kg de ração e T6 (promotor comercial - virginiamicina). Aos 21 e 40 dias de idade, o peso corporal, o consumo de ração, a conversão alimentar e a viabilidade das aves foram semelhantes em todos os tratamentos. O rendimento de carcaça foi superior no tratamento com promotor de crescimento em relação ao tratamento-controle. Ocorreu uma resposta linear de incremento no rendimento de carcaça com o aumento do nível de LCC na dieta. O peso relativo dos intestinos foi menor no tratamento com virginiamicina em relação ao tratamento-controle. O peso relativo dos intestinos diminuiu com o aumento do nível de inclusão do LCC. Houve uma redução gradual da concentração de Escherichia coli, cuja menor concentração atingiu o nível de 0,30mL/kg. Conclui-se que o LCC mostrou desempenho e rendimento de abate semelhantes ao promotor de crescimento e reduziu a concentração de Escherichia Coli no conteúdo intestinal.
alimentação; conversão alimentar; nutrição; extrato vegetal