Os valores nutritivos do capim-elefante e do mombaça foram avaliados por intermédio de amostras de extrusa esofágica, determinando-se a composição químico-bromatológica, o fracionamento dos compostos nitrogenados e carboidratos, e a digestibilidade in vitro da matéria seca. Foram utilizados 15 e 13 piquetes de capim-elefante e capim-mombaça, períodos de descanso de 42 e 36 dias, respectivamente, e período de ocupação de três dias. Em cada pastagem, eram mantidas quatro novilhas mestiças. As coletas de extrusa foram realizadas, seqüencialmente em cada piquete ocupado, de forma que se obtivessem amostras do terceiro, segundo e primeiro dias de ocupação. A comparação entre as médias das amostras de extrusa dos primeiros, segundos e terceiros dias de ocupação foi realizada por contrastes ortogonais e equações de regressão. No capim-mombaça foi observado comportamento quadrático (P<0,05) no teor de proteína bruta. Os teores de carboidratos totais, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido, celulose e fração potencialmente degradável dos carboidratos (B2) aumentaram linearmente 1,95, 2,74, 2,57, 2,42 e 2,3 pontos percentuais por dia sob pastejo, respectivamente (P<0,05). Houve redução na qualidade do capim-mombaça com o avançar do período de ocupação, principalmente, quanto ao acréscimo dos constituintes fibrosos. No capim-elefante não foram observadas alterações nas variáveis estudadas (P>0,05).
fracionamento protéico; fracionamento de carboidratos; extrusa esofágica