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Atividade microbiológica, física, química e proteolítica do leite cru após o processamento térmico

RESUMO

O objetivo da presente pesquisa foi avaliar a qualidade microbiológica, fisco-química e a vida de prateleira de amostras de leite, após o processo de pasteurização rápida (HTST) ou de ultra-alta temperatura (UHT) durante 10 dias, ou de ultra-alta temperatura (UHT) por 120 dias. As contagens de micro-organismos aeróbios mesófilos, Staphylococcus spp. e de coliformes termotolerantes do leite cru utilizado para tratamentos HTST e UHT foram, respectivamente (log10): 6,73 e 7,77; 2,84 e 4,30 e 4,68 e 4,37. Foi constatada a presença de Pseudomonas spp. no leite cru. Não foi detectada a presença de nenhum outro micro-organismo estudado, e as amostras estavam isentas de inibidores microbianos. Após a pasteurização, todas as amostras apresentaram contagens microbianas compatíveis com os limites legais. No entanto, as amostras de leite pasteurizado apresentaram contagens de aeróbios mesófilos semelhantes ao leite cru após cinco e 10 dias de armazenamento. A composição físico-química de todas as amostras estava de acordo com os limites legais. Observou-se acréscimo dos níveis de caseinomacropeptídeo (CMP) no leite UHT, provavelmente em função das proteases de bactérias psicrotróficas. Conclui-se que a qualidade do leite cru influencia diretamente os valores de CMP.

Palavras-chave:
caseinomacropeptídeo; contaminação; tratamento térmico

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