RESUMO
O presente trabalho teve como objetivo detectar a ocorrência de Piroplasmose equina em cavalos alojados no 3º Regimento de Cavalaria de Guarda (RCG) - Exército Brasileiro (EB) - Porto Alegre, RS, Brasil, bem como demonstrar a forma proativa do método da PCR (reação em cadeia de polimerase), objetivando o uso criterioso dos recursos envolvidos no treinamento e emprego de equinos no Exército Brasileiro. Foram avaliados 50 cavalos da 3ª GCR-Porto Alegre, RS, empregados nas modalidades de: esporte, cerimonial militar e operações de garantia da lei e da ordem (GLO), por meio da triagem da região do genoma 18S rRNA mediante a aplicação do método da PCR. Foram positivas as amostras de 38 equinos para Babesia caballi e Theileria Equi, o que corresponde a uma incidência de 76% dos cavalos efetivos analisados na época. Dessa forma, verifica-se que as atividades militares tem seus fatores de "desempenho e efetividade" ameaçados no caso da saúde do principal de seus meios empregados, o Cavalo, estar comprometida. A técnica de PCR, então, oferece uma ferramenta confiável e viável para a detecção de Piroplasmose em equinos do EB.
Palavras-chave:
Cavalos; Babesia Caballi; Detecção; EB
