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[Ultrassonografias Doppler e modo-B das estruturas abdominais de catetos (Tayassu tajacu Linnaeus, 1758)]

RESUMO

Este estudo teve como objetivo utilizar as ultrassonografias de modo-B e Doppler para caracterizar as estruturas abdominais de um cateto sadio criado em cativeiro. Quinze catetos foram utilizados para este estudo. A vesícula urinária apareceu como uma estrutura ovoide, localizada na transição entre as partes abdominal e pélvica, com uma parede hiperecogênica, fina, lisa e regular. Os rins apresentaram topografia retroperitoneal e tamanhos semelhantes. A relação rim/aorta teve um valor médio de 10,53 ± 15cm (direita) e 10,23 ± 0,12cm (esquerda). A glândula adrenal direita tinha um comprimento de 1,93 ± 0,34cm e um diâmetro de 0,56 ± 0,16cm. A glândula suprarrenal esquerda tinha um comprimento de 1,85 ± 0,42cm e um diâmetro de 0,52 ± 0,11cm. O baço tinha um diâmetro de 1,13 ± 0,18cm. A veia hepática demonstrou fluxo polifásico no Doppler pulsátil, com dois picos retrógrados e um pico anterógrado com velocidade de fluxo de 25,7±0,83cm/s. A aorta abdominal tinha um diâmetro de 0,58 ± 0,05cm e uma velocidade de fluxo de 115,17±5,32cm/s. Os estudos morfológico e hemodinâmico das estruturas abdominais do queixada, observadas por meio das ultrassonografias modo-B e Doppler, auxiliaram na identificação do tamanho, da forma, da posição, da ecogenicidade e da ecotextura dos órgãos abdominais e na realização de inferências sobre os parâmetros de normalidade para as estruturas nas espécies.

Palavras-chave:
abdome; hemodinâmica; morfologia; Tayassuidae; ultrassom

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