Estudou-se o efeito de diferentes concentrações de gema de ovo, açúcares e tampões nos diluidores sobre a viabilidade espermática pós-descongelação de sêmen eqüino. Os diluidores foram: D1 = 10% de gema de ovo e acréscimo de 50% de lactose e glicose-EDTA em relação ao D5; D2= 10% de gema de ovo e redução de 50% de lactose e glicose-EDTA em relação ao D5; D3= 20% de gema de ovo e acréscimo de 50% de lactose e glicose-EDTA em relação ao D5; D4= 20% de gema de ovo e redução de 50% de lactose e glicose-EDTA em relação ao D5; D5= 20% de gema de ovo e composição de lactose e glicose-EDTA segundo Martin et al. (1979). Cinco ejaculados de seis garanhões foram utilizados para testar os diluidores contendo diferentes agentes crioprotetores: 3,5% de etilenoglicol e 5% de acetamida. Após diluição final nos diferentes diluidores, o sêmen foi submetido a diferentes protocolos de congelação: com e sem resfriamento prévio. Após descongelação em banho-maria a 75ºC, avaliaram-se a motilidade, o vigor, e a integridade estrutural e funcional das membranas espermáticas. A redução na concentração de gema de ovo de 20% para 10%, nos diluidores contendo a mesma concentração de açúcares e tampões, não alterou a capacidade crioprotetora dos diluidores com etilenoglicol ou acetamida. O aumento na concentração de açúcares e tampões no diluidor lactose-EDTA-gema de ovo não acrescentou efeito crioprotetor ao etilenoglicol e acetamida. Diluidores com maior osmolaridade tenderam a preservar melhor o sêmen eqüino congelado com etilenoglicol ou acetamida. Os melhores resultados de viabilidade espermática, pós-descongelação, foram para o sêmen congelado nos diluidores D1, D3 e D5 (P<0,05).
eqüino; sêmen; criopreservação; diluidor