RESUMO
Foram avaliados os efeitos do β-mercaptoetanol (BME) e da cisteína sobre a viabilidade e a atividade oxidativa após o descongelamento do sêmen ovino e sobre o desenvolvimento in vitro e a viabilidade de embriões ovinos vitrificados. Ejaculados de quatro carneiros foram agrupados e diluídos, compondo seis tratamentos: sem antioxidantes; com BME 2mM; com BME 5mM; com BME 2mM e cisteína 5mM; com BME 5mM e cisteína 5mM; e com cisteína 5mM. Motilidade, integridade da membrana e do acrossoma, função mitocondrial, produção de espécies reativas de oxigênio e capacidade antioxidante total foram semelhantes entre os tratamentos (P>0,05). Em um meio sem antioxidantes, as taxas de clivagem e de desenvolvimento embrionário até blastocisto (60,3%, e 33,6%, respectivamente) foram semelhantes (P>0,05) às obtidas em um meio comBME 50μM e cisteína 600μM (64,3% e 36,6%, respectivamente). A viabilidade pós-descongelamento dos embriões vitrificados não diferiu entre os meios (P>0,05). O BME e a cisteína não influenciaram a viabilidade e a atividade oxidativa do sêmen ovino após o descongelamento e a viabilidade de embriões ovinos vitrificados.
Palavras-chave:
embriões ovinos; antioxidantes; espécies reativas de oxigênio; sêmen ovino congelado; vitrificação