[Metabolitos sanguíneos e amido fecal como indicadores da eficiência alimentar do gado de corte em confinamento]

RESUMO

Foi estudada a utilização dos metabólitos sanguíneos (BM), do amido fecal (FS) e da digestão aparente do amido (ATTSD) como indicadores de eficiência alimentar (FE) em bovinos de corte em confinamento. Utilizaram-se 14 touros, originários de cruzamento industrial, sem grupo racial definido, peso corporal médio de 284,86kg, alimentados individualmente, sendo avaliados em sistema de confinamento por 42 dias. Após a avaliação, dividiram-se os animais em dois grupos, de acordo com a FE individual: alta eficiência alimentar (HE) e baixa eficiência alimentar (LE). Houve diferença entre os grupos nas variáveis FE, conversão alimentar (FC), peso final (FW) e ganho de peso diário (DWG). A FE teve correlação positiva com DWG, FC e FW. Não houve diferença entre os grupos para as variáveis BM, FS e ATTSD, tampouco houve correlação entre essas variáveis e a FE. Considerando-se o custo alimentar, os animais HE mostraram-se mais lucrativos. BM, FS e ATTSD não mostraram, estatisticamente, potencial para serem utilizados como indicadores de FE, apesar da evidência de diferenças numéricas dessas variáveis entre os diferentes grupos, tendência de correlações com a FE e de função discriminante com potencial assertividade.

Palavras-chave:
nutrição animal; eficiência alimentar; metabólitos sanguíneos; amido fecal; confinamento de bovinos de corte