RESUMO
A proteína tirosina quinase está associada com a etiologia dos mastocitomas (MC) em cães; entretanto, a expressão dos padrões de KIT é extremamente variável. O objetivo deste estudo é determinar se os padrões de KIT estão relacionados com a contagem de eosinófilos em tumores de MC. As técnicas de hematoxilina-eosina e MayGrünwald-Giemsa foram utilizadas; as graduações histológicas e a contagem de eosinófilos foram realizadas em 48 amostras de MC. A avaliação imuno-histoquímica foi feita utilizando anticorpos anti-IL-5, VEGFr e c-KIT. Foi determinada a porcentagem de área imunomarcada com IL-5 e VEGFr, e as amostras incubadas com c-KIT foram classificadas de acordo com o padrão imuno-histoquímico observado. A comparação da média de eosinófilos entre as graduações histológicas e os padrões de KIT mostraram uma diferença significativa entre o padrão 1 e o 3 de KIT, tendo o padrão de KIT 3 apresentado uma média maior de eosinófilos. Não houve correlação significativa entre a contagem de eosinófilos das amostras e os diferentes padrões de KIT (P = 0,2648). Entretanto, uma correlação positiva foi observada entre os padrões de KIT e as graduações de Patnaik e Kiupel (P = 0,0006 e P = 0,0267, respectivamente). Não houve correlação significativa entre contagem de eosinófilos, IL-5 ou VEGFr. Estudos futuros devem ser feitos para determinar se o número de eosinófilos é um preditor independente de prognóstico ou se está correlacionado com outros preditores já estabelecidos.
Palavras-chave:
cães; imunohistoquímica; eosinófilos; mastócito; c-Kit
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