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Hidrogel de biopolímero de poliamido de mandioca acelera o processo de cicatrização em feridas cutâneas induzidas em ratos

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar macro e microscopicamente a cicatrização de feridas cutâneas induzidas em ratos, a partir da aplicação tópica do hidrogel de biopolímero de poliamido de mandioca. Trinta e dois ratos foram divididos em quatro grupos (n= 8): controle negativo, tratado com solução salina; controle positivo, com pomada comercial; grupo experimental - I, com pomada + hidrogel de mandioca; grupo experimental - II, com hidrogel de mandioca. Feridas induzidas de 1cm 2 no dorso dos animais foram tratadas e avaliadas em intervalos de três a quatro dias. No 21º dia do pós-operatório, os animais foram mortos por aprofundamento anestésico, em seguida foi coletado 1cm 2 de pele da região cicatricial. O material foi cortado, corado pelas técnicas de hematoxilina-eosina e azocarmine-G, para avaliação da cicatrização. Na avaliação macroscópica, foi observada cicatrização completa no final do período de 21 dias. Histologicamente, observou-se reepitelização, o tecido conjuntivo no grupos controle negativo, positivo e experimental - I se caracterizou pela abundância de fibras colágenas, fibroblastos e vasos sanguíneos. No grupo experimental - II, a cicatrização sugere avanço de etapas, evidenciado pelo arranjo das fibras colágenas, pela redução de fibroblastos e dos vasos neoformados. Assim, foi possível concluir que o hidrogel de biopolímero de amido de mandioca pode auxiliar na cicatrização de feridas cutâneas, principalmente na fase de remodelação.

Palavras-chave:
amido de mandioca; fibroplasias; Manihot esculenta; pele

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