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[Efeito da frequência alimentar no desempenho de juvenis do cobia (Rachycentron canadum)]

RESUMO

Para ajustar a frequência alimentar de juvenis de cobia ou beijupirá (Rachycentron canadum), 540 juvenis, com peso médio de 2,0 g (± 0,4) e comprimento médio de 8,7cm (± 0,5), foram distribuídos em quatro tratamentos: T2, T4, T6 e T8 (alimentação realizada duas, quatro, seis e oito vezes ao dia, respectivamente). Cada tratamento teve três repetições. Os juvenis de beijupirá foram alimentados em regime ad libitum. Observou-se diferença significativa no peso final (P<0,05), tendo os peixes do tratamento que receberam ração duas vezes ao dia (T2) apresentado peso significativamente menor do que os peixes que receberam oito refeições ao dia (T8). Não houve diferença nas variáveis conversão alimentar, ganho de peso, comprimento e sobrevivência (P>0,05) entre os tratamentos. Assim, para juvenis de beijupirá, observou-se que a frequência de alimentação de oito refeições por dia, juntamente com um regime de alimentação ad libitum, é a mais adequada durante essa fase. Os dados obtidos no presente experimento permitem otimizar uma etapa da cadeia produtiva do beijupirá.

Palavras-chave:
peixe; marinho; dinâmica de nutrientes; água salgada; vertebrados

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