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[Atividade antiparasitária in vitro do extrato etanólico das folhas de Anethum graveolens]

RESUMO

Os produtos naturais são agentes ecologicamente corretos, seguros e não têm impacto negativo sobre o meio ambiente, podendo ser usados para combater doenças parasitárias. A helmintíase e a coccidiose são doenças parasitárias que prejudicam a saúde e a economia. O objetivo desta pesquisa foi verificar como o extrato das folhas de Anethum graveolens (AGLE) funcionou como modulador antiparasitário durante a esporulação de oocistos de uma infecção por Eimeria papillata. A análise fitoquímica FT-IR revelou a presença de oito compostos. O tempo necessário para induzir a paralisia e a morte dos vermes na concentração mais alta (200mg/mL) foi de 4,57±0,26 e 5,22±0,10 minutos, respectivamente. Em um estudo in vitro, o AGLE (300 mg/ml) inibiu a esporulação em aproximadamente 100% após 72 e 96 horas. O AGLE (200, 100 e 50 mg/ml), o amprólio, o DettolTM e o fenol induziram níveis de inibição variáveis de 5,54%, 1,01%, 37,33%, 81,33% e 89,33%, respectivamente, após 96 horas. Nossos resultados sugerem que o AGLE tem propriedades anti-helmínticas e anticoccidianas potentes que poderiam ser desenvolvidas em um novo agente terapêutico.

Palavras-chave:
eimeriose; resistência do parasita; plantas herbáceas

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