RESUMO
Usou-se cola de fibrina para tamponar 10 córneas de cão após trepanação perfurante e retirada do botão central 3mm de diâmetro. A evolução mostrou assimilação da cola aplicada pela córnea, transformando a cola em cicatriz, a qual vedou eficientemente as córneas, ficando todas as câmaras anteriores profundas, além de não apresentarem inflamação residual. Em 7 dos olhos operados não houve sinéquia anterior na região colada e nem neovascularização enquanto em 3 olhos houve sinéquia anterior com neovasos provavelmente trazidos pela íris na região colada, fato que talvez existisse em menor quantidade se tivesse usado visco-elástico para encher a câmara anterior antes da colagem. Esta cola oferece grande potencial de aplicação em vários tipos de perfurações e vazamentos de líquido intraocular tanto na córnea como na esclera.
Palavras chave:
Cola de fibrina; Córnea; Perfuração